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Minhas Irmãs e meus Amigos, minhas Amigas e meus Irmãos, a Semana Santa nos convida a refletir sobre o significado da Ressurreição. Contém notável simbolismo, ainda que você literalmente nela não creia. Não há como negar-lhe o recado de renovação da Esperança em dias melhores, de Paz e de Confraternização Universal entre os povos, mesmo nas piores contingências humanas e sociais.

Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, o Príncipe da Paz, ressuscitou, e nós, com Ele, todas as vezes que integrados estamos no Seu pensamento de Amor, Justiça, Solidariedade e Generosidade. Do infortúnio, do qual tantos retiram derrota, Jesus, sob a inspiração de Deus, construiu a Sua Autoridade e estabeleceu o Seu Poder. Aprendamos a vencer com Ele! Foi sepultado, contudo reapareceu à visão de todos, três dias depois. Cada um deles correspondendo a uma figura da Trindade Sagrada, dispostas na ordem inversa: o Espírito Santo, o Cristo e a explosão de luzes quando Ele ressurgiu em Deus, que é o Senhor da Vida, o Criador de todas as criaturas, o Supremo Arquiteto do Universo.

Ora, qualquer inspiração para uma existência feliz deveria ser, sem restrições sectárias, buscada no texto bíblico em sua Parte Divina: “O testemunho de Jesus, o Cristo, é o espírito de profecia” (Apocalipse, 19:10).

(Aqui se faz necessário um esclarecimento: há tantos textos semelhantes nos livros sacrossantos, nas miríades de crenças existentes no mundo. O Pai Celestial manda mensageiros para toda a parte. Não tem privilegiados. Por essa razão, advertiu Jesus: “A cada um será dado de acordo com as suas obras” (Boa Nova, segundo Mateus, 16:27 e Apocalipse, 22:12). Ele não fez seleção de quem quer que seja, como dizia o Apóstolo Pedro, em sua Primeira Epístola, 1:17: “E, se invocais por Pai Aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação”. Mas prosseguindo.)

Os Profetas são, pelos milênios, guardiães desse testamento, da mensagem de Paz, equilíbrio e confiança que Deus envia aos seres terrestres. Se, vates que são, corajosos não fossem, se não enfrentassem com audácia os tropeços, como hoje herdaríamos o testemunho do Cristo? E esse não principia, conforme pensam alguns, no Evangelho, segundo Mateus. Vem desde a Gênese mosaica, porque tudo foi uma preparação, consoante preconiza o saudoso Proclamador da Religião Divina, Alziro Zarur (1914-1979), para a Primeira Vinda do Provedor Celeste e o Seu Retorno Triunfal. Ele também afirmava: “Se Jesus não tivesse ressuscitado, não haveria Cristianismo”.

Jamais temer os desafios

Quando da crucificação do Mestre, os Seus seguidores clamavam entristecidos e até mesmo assustados: “Jesus morreu!” No entanto, Ele ressuscitou. Por isso, jamais temamos coisa alguma, incluída a morte (sem que nunca a provoquemos), que é um fatalismo em toda existência material. Todavia, não nos esqueçamos de que a Vida é eterna. Não acabamos no túmulo ou servindo de pasto às aves de rapina. O corpo é somente a vestimenta da Alma. Daí a responsabilidade de cuidarmos bem dele.

Amparo espiritual

Que sentimento profundo nos toma a simples rememoração da trajetória magnífica do Cristo de Deus, que baixou até nós para que tenhamos Espírito e Vida, de forma que a promessa que lemos no Profeta Joel, 2:28 e 29, seja sempre realizada: “E acontecerá depois que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias!”

E Jesus, na Boa Nova, segundo Marcos, 13:11, confirma: “Quando, pois, vos levarem e entregarem perante os tribunais, não vos preocupeis com o que havereis de dizer, mas aquilo que vos for concedido naquela hora, isso falai; porque não sois os que falais, porque o Espírito Santo falará por vós”.

Em Seu Evangelho, segundo João, 11:25 e 26, o Cristo revela: “Eu sou a Ressurreição e a Vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá eternamente. Credes, porém, nisto que vos digo?”

Nós e tanta gente pelo mundo com lealdade proferimos: Sim, Jesus, cremos! Cremos! Cremos! E toda a nossa fortaleza está nessa inquebrantável convicção, porque Contigo, Senhor, aprendemos, nas anotações do Discípulo Amado (João, 15:5), que Tu és a Árvore; nós, apenas os ramos: “Eu sou a Árvore, vós sois os ramos. Sem mim, nada podereis fazer”. Portanto, nada poderemos realizar sem o Poder Esplendoroso que do Pai Celestial desce sobre o Filho. E esse Filho sabemos que és Tu, Aquele que manda a nós os Anjos Benfeitores, consoante revela Paulo Apóstolo na Epístola aos Hebreus, 1:14: “em favor daqueles que hão de herdar a salvação”. Esses Anjos são os nossos Amigos Espirituais, Almas Benditas, Protetores, Espíritos de Deus, aqueles que também formam a Gloriosa Falange de São Francisco de Assis, Patrono da Divina Legião da Boa Vontade, fundada em 1o de janeiro (Dia da Paz e da Confraternização Universal) de 1950, pelo saudoso Irmão Zarur.

Vida nova

Eis, pois, que todo dia é recomeço e renovação para os que não desprezam o tempo e promovem a Paz ao permanecerem na Fé Realizante, que inspira e impulsiona as Boas Obras, destacadas por Jesus como incentivo para a vida. É Ele próprio Quem assevera no Santo Evangelho, segundo Lucas, 21:19: “Na vossa perseverança, salvareis as vossas Almas”.

Por isso, bradamos: Quem confia em Jesus não perde o seu tempo, porque Ele é o Grande Amigo que não abandona amigo no meio do caminho! Louvado seja o Senhor da Paz! Viva Jesus em nossos corações para sempre!

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor - paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com

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