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Estudo, que busca entender a disseminação do vírus e avaliar o impacto da pandemia no país, é realizado pela Universidade de Pelotas e financiado pelo Ministério da Saúde

O município de Londrina está entre as 133 cidades brasileiras e as seis cidades do estado do Paraná selecionadas para participar da pesquisa Epicovid 2.0. O estudo tem por objetivo monitorar a disseminação do coronavírus no país e avaliar o impacto da pandemia sobre a população brasileira, e é uma continuidade da pesquisa Epicovid-19, realizada em 2020 e 2021. Financiada pelo Ministério da Saúde, a iniciativa é coordenada pelo Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). A coleta de dados é feita por meio de visitas domiciliares e da aplicação de questionários realizadas pela empresa LGA Assessoria Empresarial, contratada para executar essa etapa da pesquisa.

O trabalho foi iniciado na segunda-feira (11), e serão entrevistadas em Londrina 250 pessoas que já fizeram parte das quatro rodadas anteriores do trabalho científico, entre 2020 e 2021. Durante as visitas, as equipes de entrevistadores aplicam um questionário que aborda questões relacionadas aos sintomas de longa duração. Entre os temas enfocados, estão a vacinação e hesitação vacinal, doenças e agravos não-transmissíveis, doenças infecciosas, saúde mental, perda de emprego, impactos financeiros e educacionais e luto pela perda de familiares e amigos.

Ao todo, no Brasil, serão entrevistadas 33.250 pessoas. De acordo com o epidemiologista da UFPel, Pedro Hallal, idealizador e líder da Epicovid, a expectativa é que o período de coleta de dados dure entre 15 e 20 dias. “O Epicovid 2.0 é uma nova fase do estudo iniciado em 2020. Embora agora não estejamos mais sob uma pandemia grave como tivemos, o vírus continua na sociedade e seus efeitos na vida das pessoas também. Esse agora é o nosso alvo, entender o impacto da Covid-19 na vida das pessoas e das famílias brasileiras”, explica.

A diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Londrina, Cláudia Monteiro, enfatiza a importância da participação da população na pesquisa. “Apesar de não ser obrigatória, a participação da população é muito importante para a gente entender a repercussão dessa doença na comunidade e termos conhecimento para desenvolver políticas públicas eficazes no futuro. Lembrando que os entrevistadores devem estar identificados e uniformizados, e eles vão oferecer um termo de consentimento para participação nessa pesquisa”, disse.

Com base nos resultados da Epicovid 2.0, o objetivo é que o Ministério da Saúde tenha condições de qualificar e ampliar os serviços especializados demandados por conta dos efeitos da chamada Covid longa. A análise completa dos dados também irá embasar artigos científicos que auxiliem a compreender o impacto da Covid-19 no Brasil.

A escolha das cidades participantes se deu por serem os maiores municípios das divisões demográficas do país, de acordo com critérios do IBGE. Junto a Londrina nessa pesquisa, estão outras cinco cidades do estado do Paraná: a capital Curitiba, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Guarapuava.

Além do Ministério da Saúde e da UFPel, estão diretamente envolvidas no estudo a Universidade Católica de Pelotas (UCPel), a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Identificação dos entrevistadores – Todos os funcionários da empresa LGA Assessoria Empresarial, que farão o contato direto com os moradores para a coleta de dados, receberam treinamento e estarão devidamente identificados. Os entrevistadores usarão crachás da empresa e coletes brancos com as marcas da UFPel, da Fundação Delfim Mendes Silveira (FDMS) e da LGA.

A orientação é que, em caso de dúvidas, os moradores entrem em contato com a empresa LGA através dos telefones (31) 3335-1777 e (31) 99351-2430. Informações sobre o Epicovid 2.0 também estão disponíveis nos sites do Ministério da Saúde e da Universidade Federal de Pelotas.

Vivian Honorato/Asimp/NCPML

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