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A produção em 2015 de sisal no Brasil, maior produtor e exportador mundial da fibra, foi estimada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 91,1 mil toneladas. O volume é 4,7% inferior às 95,4 mil toneladas de 2014, mas os preços subiram 30%, assegurando renda ao produtor.

Os preços médios anuais recebidos saltaram de R$ 2,37 o quilo em 2014 para R$ 3,08 em 2015. Com isso, foram beneficiados todos os agentes da cadeia produtiva do sisal, incentivando também novas plantações e a melhoria do setor.

Em 2015, foram exportadas 66,2 mil toneladas do produto, 5% a menos que no ano anterior. Tal retração foi compensada por um aumento no valor FOB médio obtido, em dólares, e pela valoração cambial ocorrida no período. As exportações somaram US$ 124 milhões de dólares, 7% a mais que em 2014, o maior volume de divisas obtido desde 1980 - início da série histórica.

O reflexo disso é o ingresso de cerca de R$ 400 milhões de reais no Território do Sisal. Para o técnico Ivo Naves, que produziu o relatório, os números são pequenos se relacionados com a magnitude da produção agrícola brasileira e das exportações agrícolas nacionais. “No entanto, o resultado é de alta relevância socioeconômica e ambiental para os cerca de 140 municípios, que compõem o Território do Sisal, no semiárido brasileiro, e que têm no sisal a maior geradora de empregos e renda na região e uma das únicas culturas ali possíveis”, destaca.

Asimp/Conab

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