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Produtores brasileiros já têm autorização para venda ao Paraguai, Bolívia,  Uruguai, Argentina, Colômbia e Equador

O Brasil vai exportar embriões bovinos “in vitro” para a Índia. Ontem (07), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) recebeu comunicado oficial que viabiliza o início dos embarques para o país. O Departament of Animal Husbanfry, Dairying & Fisheries of Ministry of Agriculture and Farmers (DAHD/MAFW) indiano, aprovou o Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) elaborado pelo Departamento de Saúde Animal do ministério (DSA/Mapa). Os embriões, a exemplo do sêmen, são armazenados em paletas ou ampolas, contendo em cada unidade embriões de uma única origem (fêmea), conservados normalmente em nitrogênio líquido. A exportação é feita por via aérea.

A autorização do Serviço Veterinário Indiano para a importação do material genético bovino do Brasil, demonstra o reconhecimento internacional das condições sanitárias dos rebanhos brasileiros além da credibilidade da certificação veterinária, considerou o diretor do Departamento de Saúde Animal, Guilherme Marques.

O diretor lembra que a Índia sempre foi fornecedor histórico de material genético zebuíno ao Brasil. A negociação sanitária avançou durante a 84ª Expozebu, em Uberaba (MG). Na exposição, foram realizadas rodadas de negociação com nove países interessados em importar material genético e animais de reprodução do Brasil. No final do evento foram firmados protocolos sanitários.

A Índia é o país onde surgiu o gado Zebu, mas o melhoramento genético realizado no gado zebuíno brasileiro trouxe resultados em ganhos de produtividade, o que o tornou atraente a produtores indianos.

Protocolos

Em relação à exportação de embriões bovinos “in vitro”, desde agosto de 2016, vêm sendo assinados protocolos sanitários com diferentes países. Atualmente, produtores brasileiros podem vender esses embriões ao Paraguai, à Bolívia, ao Uruguai, à Argentina, a Colômbia e ao Equador.

A produção in vitro de embriões (PIVE) é uma ferramenta utilizada para aumentar a produtividade, por possibilitar a multiplicação rápida e o aumento do número de descendentes oriundos de animais melhoradores de plantéis. Inicialmente, essa técnica era aplicada no Brasil apenas para fins de pesquisa, mas, na última década, passou a ser utilizada em larga escala para a multiplicação comercial, tornando o país o maior produtor mundial e de referência no uso de PIVE em bovinos.

Janete Lima/Asimp/Mapa

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