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Em operações de custeio, comercialização e industrialização alcançaram R$ 84,6 bilhões, já os investimentos atingiram R$ 32 bilhões

Nos sete primeiros meses do Plano Safra 2019/2020, entre julho/2019 a janeiro/2020, os agricultores brasileiros pegaram financiamento nas instituições financeiras no valor de R$ 116,7 bilhões, alta de 8%. Em operações de custeio, comercialização e industrialização alcançaram R$ 84,6 bilhões, já os investimentos atingiram R$ 32 bilhões.

Os números fazem parte do Balanço de Financiamento Agropecuário da Safra 2019/2020, divulgado na segunda-feira (10) pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com base nos dados do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor), do Banco Central.

As contratações de custeio pelos médios produtores (Pronamp) tiveram expressivo aumento na atual safra (44%), somando R$ 15,38 bilhões, sobretudo as realizadas com recursos obrigatórios (62%), provenientes dos depósitos à vista nos bancos comerciais.

De acordo com a Secretaria de Política Agrícola, merece destaque o fato dos financiamentos de custeio aos grandes produtores, realizados com recursos livres da LCA e da Poupança Rural, terem aumentado 14% e 87%, respectivamente, bem como o aumento dos financiamentos de investimento com recursos livres (+102%) e a redução de 27% nos financiamentos com recursos da Poupança Rural com Subvenção Econômica.

“Esses resultados estão alinhados com o objetivo da política de crédito rural, de redução gradual da participação desses produtores nos financiamentos a juros controlados, especialmente os que resultam em ônus para o Tesouro”, observa Wilson Vaz de Araújo, diretor de Financiamento e Informação da SPA/Mapa.

Os créditos de investimento para o médio produtor rural (Pronamp) também tiveram acentuada expansão (+66%), se situando em R$ 1,66 bilhão, em decorrência da possibilidade destes financiamentos serem realizados com Recursos Obrigatórios para qualquer finalidade no âmbito desse programa.

Estes financiamentos para os agricultores familiares (Pronaf) aumentaram 25%, se situando em R$ 9 bilhões, sendo que nos próximos meses esta expansão deverá se acentuar devido à possibilidade, concedida aos agentes financeiros, de que até 5% da subexigibilidade do Pronaf seja cumprida por meio de financiamentos de investimento no âmbito do Pronaf.

Outro destaque no desempenho do crédito rural na atual safra é a acentuada expansão da demanda por recursos de investimento nos programas Inovagro -Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (+71%), Pronamp - Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (+66%), Programa ABC - Programa para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura (+48%) e PCA - Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (+43%).

Asimp/Mapa

#JornalUnião

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