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O Paraná alcançou em 2015 o maior patamar na geração de empregos formais na agropecuária nos últimos cinco anos. Nem mesmo a recessão nacional que atingiu o país no ano passado impediu o crescimento no estoque de empregos no setor, que fechou o ano com 3.067 novos postos com carteira assinada, segundo boletim anual do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado no último dia 21.

O resultado é 24% superior ao melhor resultado atingido até então, que foi em 2013, quando o Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná registrou um dos seus melhores resultados, desde 2010.

De acordo com Juliano Padilha, economista do Observatório do Trabalho da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social, a conjuntura econômica de 2013 era bastante diversa da atual. Naquele ano, o Paraná criou 78.507 novas vagas de emprego formal, ao contrário de 2015, quando foram eliminados 75.548 postos de trabalho.

“Percebemos que o desempenho da agropecuária em outros anos foi afetado pela economia nacional, bem diferente do que aconteceu ano passado”, destacou Padilha. “Em 2015 não verificamos a influência da economia interna prevalecendo sobre o mercado de trabalho.”

Destaque

O segmento que impulsionou a criação de emprego no setor agropecuário foi a pecuária, com 1.227 novas vagas ao longo de 2015. Este também foi o maior saldo do segmento desde 2011. Em seguida, aparecem as atividades de apoio à agropecuária, que geraram 1.070 empregos formais, resultado muito maior que o registrado em 2014.

“A maioria dos empregos foi gerada pelos frigoríficos paranaenses, fato que influenciou toda a cadeia produtiva do setor do frango no Paraná”, disse o economista.

Liderança

A força do agronegócio posicionou o Paraná como o estado da Região Sul que gerou o maior número de empregos no setor agropecuário em 2015. O estado se destacou ao fechar o ano com saldo positivo de 3.079 novos postos de trabalho criados de janeiro a dezembro.

Na Região Oeste, os frigoríficos desempenharam um papel importante na geração de postos de trabalho deste setor, principalmente aqueles que têm a produção voltada à exportação.
No noroeste, a cultura da laranja também criou um número expressivo de empregos em junho e julho de 2015, o que contribuiu para o bom resultado no acumulado do ano.

AEN

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