Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

As revendas de máquinas e implementos agrícolas presentes na Expolondrina 2017 estão otimistas com a realização de negócios durante a feira e esperam um aumento de até 25% nas vendas em relação a 2016. A previsão de uma safra recorde de grãos, a oferta de linhas de financiamento agrícola e as primeiras sinalizações dos produtores rurais nos últimos meses sustentam esse otimismo.

No começo do ano os agricultores se mostraram cautelosos, preferindo aguardar para saber como iria realmente ser a safra, explica André Rabelo, do departamento comercial da cooperativa Integrada. Só depois disso é que eles passam a se definir sobre a troca de maquinários.

Rabelo diz que os produtores estão optando por renovar a frota e a expectativa é de que as vendas este ano cresçam 25%. “Estamos confiantes de que vamos fechar com esse índice”, reforça - a Integrada comercializa máquinas e pulverizadores da marca Kuhn e implementos de outros sete fabricantes.

Bruno Oliveira, representante da Kuhn, confirma a expectativa positiva e estima em 10% o crescimento na linha de plantadeiras e de 4% nos pulverizadores, que são equipamentos de maior valor. A previsão é de que a Kuhn fature R$ 7 milhões durante a exposição e no pós-feira. A retomada do crédito pelas instituições financeiras é um fator positivo para os negócios, diferente do que ocorreu no passado, quando praticamente não havia linhas de crédito disponíveis para os produtores. 

O gerente geral de negócios da Horizon, revenda John Deere, Milton Garcez, afirma que a empresa trabalha com uma previsão de 20% de crescimento nas vendas nesta edição da feira. “Nossa expectativa é muito boa”, diz. Garcez explica que a safra recorde elevou o nível de confiança dos produtores, o que impacta diretamente no setor.

O gerente de vendas da Dimasa, representante da Massey Ferguson, Alexandre Rodrigues Simão, fechou duas vendas no primeiro dia da feira, num valor de cerca de R$ 350 mil. Ele já está revendo, para cima, as estimativas de comercialização para esta edição da feira. “Acredito que vamos superar”, revela. Simão também considera a disponibilidade de crédito e a safra recorde os principais motivos das previsões positivas do segmento, além das condições especiais oferecidas pela marca durante a Expolondrina.

Nem mesmo a queda no preço da soja, provocada principalmente pela grande produção brasileira nesta safra, tira o otimismo de Simão. “Os bancos estão oferecendo linhas de crédito com financiamento de 100% do bem, o que desobriga o produto de vender a soja nesse período de preços mais baixos”, explica. Normalmente, os produtores precisam pagar como entrada 10% do valor desses equipamentos.

A expectativa é grande também no estande da DHL, revenda da Valtra na feira. “Já é possível perceber que muitos produtores estão decididos a renovar a frota”, afirma Rosângela Bonancini, que cuida dos contratos de consórcio da empresa. “Estamos muito otimistas”, acrescenta Adriano Batista da Silva, executivo de vendas da concessionária, que também vem fechando negócios desde a abertura da exposição tanto em consórcio quanto através de financiamentos.

Silva explica que o banco do grupo Agco, ao qual a Valtra pertence,  Agco Finance, está oferecendo aos produtos a opção de pagar os 10% de entrada apenas no dia 30 de setembro, mantendo as mesmas condições do financiamento. “O agricultor não precisa se descapitalizar nesse momento e pode esperar melhores preços para vender a soja.”

ASCOM/EXPO

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.