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O principal manejo  é o vazio sanitário

Diante da grande preocupação com a crescente incidência da ferrugem asiática nas lavouras de soja no Brasil, a FAEP encaminhou ofício ao Secretário de Defesa Sanitária Luis Eduardo Pacifici Rangel, solicitando  que  o  Ministério da Agricultura (MAPA) coordene o processo de definição e implementação de medidas que restrinjam o avanço da ferrugem asiática.  O documento também solicita informações sobre as ações em andamento e as que serão desenvolvidas este ano, referente ao vazio sanitário da soja junto aos estados produtores e aos países vizinhos como Paraguai e Argentina.

”Entendemos que é imprescindível que o MAPA coordene o processo de definição e implementação de medidas que restrinjam o avanço da ferrugem asiática, entre elas, a instituição do vazio sanitário e o limite da data de plantio da soja no país. Também é necessária a ação do MAPA para que as mesmas medidas sejam adotadas pelos países vizinhos com plantio de soja”,  diz o documento assinado pelo presidente do Sistema FAEP, Ágide Meneguette.

O principal manejo contra a ferrugem asiática é o vazio sanitário, que visa diminuir a quantidade de inóculo da ferrugem, sendo uma ferramenta indispensável para o controle deste fungo. Estados como o Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás já definiram a data limite para plantio da soja para 31 de dezembro.

No Paraná, a ADAPAR divulgou a Portaria nº 193/2015 estabelecendo que a partir da safra 2016/2017 a semeadura de soja no Paraná se restringirá ao período de 16 de setembro a 31 de dezembro, pondo fim aos plantios da safrinha que são realizados em janeiro e fevereiro.

A pesquisa, representada pelo Consórcio Antiferrugem coordenado pela EMBRAPA Soja, juntamente com as indústrias produtoras de defensivos agrícolas, vêm alertando os produtores rurais sobre a possibilidade de, no curto prazo, não haver fungicida eficiente para o controle da ferrugem, pois levará de 8 a 10 anos para o lançamento de novos fungicidas. O último grupo de moléculas foi lançado em 2013 e possui risco com grau médio a alto de resistência.

Os agroquímicos tradicionais para o controle dessa doença já não têm bons resultados e há um número muito pequeno de princípios ativos que apresentam controle adequado. “Há necessidade de trabalhar com interação entre controle químico e manejo adequado da cultura para a obtenção de resultados satisfatórios e assim evitar perdas pela doença”, conclui o presidente do Sistema FAEP.

Asimp/FAEP

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