Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

A expectativa de menor consumo esse ano -- diante da previsão de recuperação da economia com a expectativa de maior controle da Covid-19, somado ao déficit na balança comercial no acumulado de 2021 -- provocou uma tendência de queda nas cotações do arroz, encerrando o primeiro semestre de 2021 com queda significativa. A média de junho fechou em cerca de 11% abaixo da média de maio. Os dados foram publicados no documento AgroConab, estudo divulgado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que traz informações sobre preços internos e externos, quadro de oferta e demanda e perspectivas de curto e médio prazo das principais culturas de grãos e do mercado de carnes.

No caso do arroz, apesar do recuo dos preços em junho e da elevação do custo de produção, o cenário é de preços remuneradores ao produtor. Com a perspectiva de fortalecimento da moeda nacional, espera-se uma redução no ritmo de exportações identificado na safra 2019/2020. A projeção é que o Brasil venda 1,3 milhão de toneladas do grão na safra 2020/2021. Com isso, o período deve encerrar com superávit de 200 mil toneladas, com importações de 1,1 milhão de toneladas para o mesmo período.

Oferta e demanda

Na análise macroeconômica, espera-se recomposição dos estoques de passagem ao longo de 2021. Espera-se retração do consumo em razão das estimativas de recuperação econômica, observada a elasticidade-renda negativa do arroz. Além do menor consumo, contribuirão para o aumento dos estoques as perspectivas de elevação da produção e de queda das exportações.

Asimp/Conab

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.