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Com investimentos acima de R$ 120 milhões em melhorias e inovações tecnológicas, empresa garante os insumos, potencializa a produtividade e projeta mix equilibrado entre açúcar e etanol

Com o início da Safra 22/23, em 11 abril, a Usina Jacarezinho, empresa do Grupo Maringá, que produz açúcar e etanol e provém biomassa para a produção de energia, estima em cerca de 2,5 milhões de toneladas na moagem de cana-de-açúcar. A área de colheita foi expandida e terá 1.500 hectares a mais em relação à safra passada. A previsão é de que a produtividade agrícola atinja 83 toneladas por hectare, com um mix de produção equilibrado. Em relação ao açúcar, há a expectativa de produção de cerca de 45% do branco.

A Usina vem realizando investimentos para potencializar a produção, com o aporte previsto de mais de R$ 120 milhões em melhorias e inovações tecnológicas nos processos industriais e agrícolas, no reforço da estrutura de Corte, Transbordamento e Transporte (CTT), na ampliação da cogeração e na aquisição de armazéns.

“Nossa expectativa é de uma safra positiva frente aos desafios. Vamos apostar no bom desempenho de nossas operações, usufruindo da nossa flexibilidade de mix e diversidade de produtos, além de reafirmar nosso compromisso com uma agricultura mais sustentável. Dessa forma, reduzimos o risco de impactos externos e garantimos o sucesso da nova safra”, avalia o diretor Corporativo do Grupo Maringá, Eduardo Lambiasi.

A Usina Jacarezinho já vinha buscando alternativas de adubação muito antes do conflito no Leste europeu, investindo em soluções que fomentam uma agricultura mais sustentável e com fornecimento seguro. “Estamos atuando com soluções organominerais e otimizando o uso de resíduos agroindustriais orgânicos. Para a Safra 22/23, já garantimos 100% dos fertilizantes utilizados no plantio da cana e cerca de 30% do adubo referente à adubação da cana-soca”, explica o diretor de Operações Sucroenergético da Usina Jacarezinho, Condurme Aizzo.

No radar da usina está o uso da cama aviária, um adubo orgânico completo que substitui a adubação química (NPK) e será usado para adubar cerca de 20% das soqueiras. A Usina Jacarezinho utiliza, também, a vinhaça por aspersão convencional, que terá seu uso expandido e proporcionará uma economia significativa na adubação. São utilizados, ainda, a torta de filtro e as cinzas, todos resíduos do processo produtivo de açúcar e etanol, que têm seu volume compostado e enriquecido de acordo com a necessidade nutricional específica da área onde será aplicada.

Quanto às condições climáticas, apesar dos bons volumes de chuva nos últimos meses, o próximo período deverá ser de atenção. “Nossa expectativa para a safra é positiva, mesmo com chuvas um pouco aquém do esperado”, explica o gerente de Operações Agrícolas da Usina Jacarezinho, José Ricardo Zanata. “Precisamos acompanhar o comportamento do clima durante o ano, para nos anteciparmos no que for possível e nos adaptarmos conforme as variações.”

Bete Hoppe/Asimp

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