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A brincadeira ajuda no desenvolvimento cognitivo e social e faz parte do cotidiano das crianças ainda no berço. Bebês brincam com o próprio corpo, mexendo as mãos e pés, experimentando texturas ou movimentando-se para alcançar algum objeto próximo. Assim, o brincar desperta a atenção e possibilita o contato com o mundo, além de ser fonte de aprendizado físico, motor e social.

Pode parecer uma tarefa fácil, mas brincar exige esforço, concentração, criatividade, movimento, raciocínio e muita imaginação, que é constituída por novas ideias que ligam a fantasia à realidade. Experiências vivenciadas no mundo real combinadas com fantasias da imaginação propiciam um vasto leque de criação para as crianças. Por consequência, quanto maior for a variedade de experiências, maior será a possibilidade de atividades criadoras e imaginativas.

Para que o interesse pela atividade criadora e a capacidade criativa não se perca, é necessário que todo o trabalho relacionado ao desenvolvimento da criatividade, percepção, observação e imaginação infantil sempre esteja relacionado às atividades de caráter lúdico, como por exemplo, as brincadeiras. Dentre seus benefícios, destacamos o favorecimento ao desenvolvimento da linguagem, pois, por meio da brincadeira, a criança cria possibilidades de interação com objetos, amigos ou até mesmo sozinha.

O brincar faz parte da construção de conhecimentos e da própria identidade da criança, uma vez que é alimentado por um contexto gerador de criatividade. Assim, o trabalho pedagógico deve oportunizar momentos de criação e de imaginação por meio das brincadeiras, mas também compreender que o ato de brincar pode ser espontâneo ou partir da tentativa de reprodução da ação do adulto. Mas é importante lembrar sempre que é o educador que tecerá os fios que irão conduzir as suas práticas, abrindo caminhos e realizando percursos na tentativa de criar um olhar-lugar diferente e singular às infâncias.

Então, vamos brincar, imaginar e criar?

Heloíse Martins Machado, pedagoga pela Universidade Estadual de Maringá, é professora no Colégio Marista de Maringá.

Verônica Gigliolli de Araújo, pedagoga pelo INSEP com especialização em Neuropsicopedagogia pelo Ensino Superior Dom Bosco, é professora no Colégio Marista de Maringá.

#JornalUnião

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