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O êxito ou o fracasso de um povo estão condicionados a qualidade da educação desse povo. Em nenhum tempo, em lugar algum se alcançou o progresso com uma escola vulnerável. Nenhuma atividade humana, no campo da ciência, prosperará, sem priorizar à educação.

A proposta não é a nomeação de oficiais do exército para dirigir a escola pública. O que se propõe é um compartilhamento do modelo militar para dar consistência doutrinária a comunidade escolar. Esse arranjo é capaz de resgatar a ordem, a dignidade e o patriotismo no sistema educacional brasileiro.

É urgente a necessidade de se incorporar em nosso ensino um relacionamento respeitoso entre o educando e o educador; entre os pais e os mestres; entre a escola e a comunidade. Se, de fato, existe um conjunto disciplinar consistente e uma administração escolar capaz de colocá-lo em prática, com certeza, essa composição vai complementar o desejo da vida escolar da nação. É preciso que escola pública recupere o comportamento respeitoso, ético e moral.

Essa nova ação civilizadora é um dever moral, não só da comunidade escola, mas do Estado e da Nação. Esse comportamento é capaz de promover as mudanças desejadas na coletividade escolar. Quebrando os paradigmas da indisciplina, a escola se fortalece e se revigora seus conceitos e revive seu patriotismo.

O hasteamento da Bandeira Brasileira e a execução do Hino Nacional, em período escolar, estimula o patriotismo. Com essa ascensão conceitual, a escola vai proporcionar aos alunos uma formação plena da cidadania.

A sociedade já percebeu que a escola militar é um local seguro, onde os estudantes estão protegidos. Se esse modelo é bom, por que não o aplicar também à escola pública? Esse comportamento de interesse nacional, vai reviver na comunidade escolar a ética moralista suficiente para expulsar do meio estudantil a indisciplina, a libertinagem e o Bullying. Onde os estudantes serão discípulos e os professores, os mestres. Nesse relacionamento em que a ordem disciplinar prevalece, a educação na sua essência, alcançará sua plenitude e os estudantes, com certeza, a sua real cidadania.

Não pense que será o fim da liberdade estudantil, a democracia brasileira é pluralista e se harmoniza com novas modalidades, desde que substanciadas na Constituição. Assim a liberdade dos estudantes será espelhada na ordem institucional, e no amor à pátria e no respeito as individualidades.

É grande o desejo de mudanças; grande também a expectativa de conquistar novos horizontes; o desejo ainda maior é ver nossa nação caminhando para o primeiro mundo.

Nelson Araújo de Oliveira (Prof. Aposentado) Londrina-PR.

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