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Já passou o tempo em que finanças era um assunto reservado ao universo masculino. Em nossos dias, em muitos lares, as finanças do casal é administrada pela esposa, que, inclusive em alguns casos, até ganha mais do que o esposo, e diante de tantas mudanças, o assunto chama nossa atenção.

É natural que entre o casal exista um que tenha mais habilidade financeira do que o outro, e este deve assumir a administração da casa, seja o homem ou a mulher. No meu caso, meu esposo tem mais aptidão para as finanças e administra nossas contas, mas eu cuido de outras áreas, e juntos cuidamos de nossa vida e juntos zelamos pela família num todo.

Dialoguem sobre finanças!

Experiências, porém, têm comprovado que quando são as esposas que lidam com as finanças do casal elas despontam com grandes qualidades, conseguindo enxergar os detalhes que, muitas vezes, passam despercebidos pelos homens como reparos da casa, necessidade de investimentos etc. Além disso, pesquisas demostraram que, em mais de 50% dos casos, as mulheres são quem decidem na hora de comprar desde a cor do carro, a localização do apartamento ou onde investir o dinheiro que sobrou no mês.

E quando existe uma diferença salarial entre marido e esposa, como lidar com isso? Eu parto do princípio de que depois que nos casamos nada mais é somente meu, tudo passa a ser nosso, e, é claro, também o dinheiro. Não sou contra a, por exemplo, cada um ter sua conta bancaria, mas compreendo que o dinheiro tanto de um como de outro deve ser investido de maneira geral para o bem da família.

Pensando assim, a diferença de salário perde a força, e o que vai contar no final é justamente o bem que a família terá com a soma dos salários empregado com responsabilidade por todos. E para isso o diálogo é fundamental. Mas é claro que falar a respeito de dinheiro não é fácil, e, às vezes, pode gerar discórdias, então, é preciso conversar a respeito do assunto na hora certa e sempre com muita calma. Se o casal tiver maturidade para agir assim, pode inclusive fortalecer a união ao falar sobre dinheiro, firmando ainda mais seus propósitos.

Para isso é importante:

– Conhecer a história financeira de cada um e de sua família com relação às finanças. Isso pode ajudar a evitar conflitos e, considerando a história, chega-se a um novo patamar: que é a nova vida financeira que o casal constrói em conjunto.

– Sonhar juntos. Aliás, o casal que não tem sonhos precisa retomá-los urgentemente, porque sonhar faz parte do casamento. Sonhar em ter uma casa, trocar o carro, fazer uma viagem, por exemplo; e considerar que sonhar é ter metas, e isso exige escolher uma coisa e abrir mão de outra. Não dá para alcançar tudo ao mesmo tempo, e a escolha deve ser compartilhada entre o casal.

– Dinheiro é apenas um meio, uma ferramenta que o casal utiliza e depois guarda no armário. O amor é o mais importante, é cerne do casamento e está acima, muito acima das questões financeiras! Portanto, para lidar com as diferenças salariais, coloque o amor no centro do seu relacionamento, respeite as diferenças e foque mais nos resultados do que nas picuinhas. Já está provado que o resultado da partilha sempre é o bem comum!

Dijanira Silva - Missionária da Comunidade Canção Nova, desde 1997, Djanira reside na missão de São Paulo, onde atua nos meios de comunicação. Diariamente, apresenta programas na Rádio América CN. Às sextas-feiras, está à frente do programa “Florescer”, que apresenta às 18h30 na TV Canção Nova. É colunista desde 2000 do portal cancaonova.com. Também é autora de livros publicados pela Editora Canção Nova.

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