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Uma semana que passou muito rápida, essa segunda semana de guerra, pois ela parece fazer o tempo correr mais célere, com tanta crueldade e covardia acontecendo. Desumanidade no mais exato sentido da palavra, da Rússia contra a Ucrânia, pondo em risco a paz em todo o mundo e provocando o aumento de preços de todo e qualquer produto, pois com os preços da gasolina e outros combustíveis a subir drasticamente em todo o planeta, tudo o que tem que ser transportado tem o preço aumentado. E tudo tem que ser transportado. De maneira que a inflação dispara em todo lugar. E a vida vai ficando cada vez mais difícil.

A pandemia ainda está aí, contagiando muita gente e fazendo vítimas, colocando aqueles que não tomaram as vacinas nos hospitais, nas UTIs e muitos ainda morrem pela covid. Fala-se só na guerra que a Rússia começou contra a Ucrânia e que continua, cruel e injusta, destruindo a Ucrânia e matando inocentes. Em todas as mídias. Já houveram vários encontros para tentativa de acordos de cessar fogo, mas o ditador louco e desumano quer mesmo destruir a Ucrânia, que como ele quer e não pode ter, acha que não pode continuar existindo. E inocentes pagam com a vida, trágica e infelizmente. E o mundo todo começa a sentir os efeitos da guerra. Na economia, na segurança, na produção, em tudo.

Voltando à pandemia, a  Prefeitura do Rio retirou na segunda a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção contra a Covid-19, que estavam sendo exigidas apenas em locais fechados. É a primeira capital do Brasil a adotar a medida. Pessoas que estão com sintomas respiratórios e imunossuprimidas  devem continuar a usar máscara para evitar transmissão e infecção.  O passaporte vacinal ou certificado da vacina vai continuar sendo exigido pelo menos até o fim de março. Na terça, a discussão sobre o abandono da máscara já se espalhava para outros estados, como São Paulo, mas é controversa: a Fundação Oswaldo Cruz afirma que a decisão é precipitada. Especialistas alertam que, ao menos para alguns grupos de risco, o fim do uso do equipamento de proteção não é ainda indicado.

Em decorrência da campanha contra vacinação da covid, por parte do nosso presidanta, o Brasil é um dos seis países das Américas com alto risco de reintrodução da pólio. No nosso caso, pela queda da cobertura vacinal, afirmou o infectologista Gerson Salvador, do Hospital Universitário da USP. A  contraindicação criminosa do nosso desgovernante, no que diz respeito à vacina da covid, está fazendo com que as pessoas percam a confiança em outras vacinas. Os pais precisam  vacinar seus filhos, eliminando assim o risco de vermos voltar por aqui uma doença erradicada há mais de três décadas. A vacina é a única defesa contra a proliferação de doenças que podem virar pandemia.

E há uma nova variante da covid. Um estudo preliminar identificou na França três pacientes com a "deltacron", uma recombinação nas variantes delta e ômicron. É bom frisar que a pesquisa ainda não foi publicada por revistas científicas ou revisado por outros especialistas.

O Brasil registrou na sexta-feira 11, 465 mortes pela Covid-19 em 24 horas, totalizando 654.612 óbitos desde o início da pandemia. A média móvel de mortes em 7 dias é de 467. O país também registrou 54.745 novos casos de Covid-19 em 24 horas, chegando ao total de 29.302.583 diagnósticos confirmados desde o início da pandemia. Muita gente morrendo, ainda, pela covid. São números muito altos que não podem ser subestimados. Há que cuidarmos, ainda, embora a máscara esteja sendo liberada. Há que evitarmos uma maior contaminação, com o uso de máscara, uso de álcool gel e distância de aglomerações. E há que se tomar a vacina, condição sine qua non para a fim da pandemia.

Luiz Carlos Amorim – Escritor, editor e revisor – Cadeira 19 da Academia Sulbrasileira de Letras. Fundador e presidente do Grupo Literário A ILHA, que completa 42 anos em 2022. Http://luizcarlosamorim.blogspot.com.br   -  lcaescritor@gmail.com

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