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A condição de pobreza de povos no mundo, além da negligência de políticas voltadas para a sua erradicação, é uma decorrência do egoísmo daqueles que detêm grandes fortunas, se esquecem de seus semelhantes infortunados e pensam que vão levar tudo consigo no caixão. 

No Brasil, por exemplo, a fome e o estado de miserabilidade de grande parte de sua população desassistida são consequências da falta de seriedade de nossos governos e políticos, que descumprem as obrigações constitucionais com a dignidade da pessoa humana, não se esforçam para erradicar a pobreza, a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais. 

No Brasil, os famélicos continuarão a passar fome e comer o pão que o diabo amassou enquanto: 

 (1) persistir a corrupção política desviando dinheiro da nação; 

 (2) a máquina pública não for enxugada com a redução dos gastos nos Três Poderes, onde, por exemplo, a orgia das despesas com a ilha da fantasia Brasília e o inchado e inoperante Congresso Nacional, repleto de parlamentares desnecessários, montados em indecentes mordomias, consomem boa parte da arrecadação, que poderia estar sendo canalizada para as necessidades sociais;  

 (3) as normas fiscais forem desrespeitadas;  

 (4) o Congresso destinar bilhões de reais dos cofres públicos para satisfazer a clientela política, em detrimento das urgências sociais; 

 (5) os governos e políticos só se preocuparem com as suas reeleições e não cumprirem as promessas de campanha de trabalhar pelo social. 

Conforme a Rede Penssan, em 2022, são 33,1 milhões de pessoas no país sem ter o que comer. Mais da metade da população — 125,2 milhões de pessoas — vivem com algum grau de insegurança alimentar. O problema é mais grave no Norte e Nordeste e na zona rural. 

A questão do estado de miserabilidade em que vivem miríades de irmãos brasileiros já se arrasta há muito tempo e se agravou na redemocratização pós governo militar. Ressaltando-se que todos os governos até hoje apenas maquiaram o combate à pobreza e só se lembram da patuleia para pedir votos em épocas de eleição. 

Lula critica a volta da fome para a lista dos problemas brasileiros e a nova expansão da linha da pobreza. Diz que nunca viu tanta gente desempregada e morando na rua e criança pedindo esmola e passando fome. 

O discurso de Lula ao criticar o momento nacional de desemprego e miséria é recheado de hipocrisia e falácia, como se o PT ao deixar o poder, em mais de 13 anos de governo, tivesse devolvido o país em alto nível de desenvolvimento e reduzido drasticamente a pobreza. 

Ao contrário, o PT quase levou o Brasil à bancarrota. Mais de 13 milhões de trabalhadores ficam desempregados, empresas fechadas, descrédito na comunidade financeira internacional, inflação alta e a Petrobras saqueada. 

E do dinheiro da corrupção dos governos petistas, parte surrupiado para fora do país, a Lava Jato, através da gestão eficiente do ex-juiz Sérgio Moro, fez retornar bilhões de reais. 

Ademais, Lula foi condenado por corrupção em três instâncias por magistrados e não por juízes de futebol. Está solto pela atuação claudicante e política do STF, que apenas anulou a competência do foro de Curitiba, sem absolver os crimes imputados ao ex-presidente. 

É lamentável que um condenado por corrupção possa voltar a presidir o país, sufragado por eleitores irresponsáveis, que elegem qualquer mequetrefe, qualquer sacripanta. 

O Brasil não merece ser novamente governado por Lula ou Bolsonaro.  Outros candidatos idôneos precisam ser testados: Simone Tebet, Ciro Gomes etc.

Júlio César Cardoso - Servidor federal aposentado - Balneário Camboriú-SC - juliocmcardoso@hotmail.com

* Os textos (artigos) aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do GRUcom -  Grupo União de Comunicação.

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