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O prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, participou, na manhã de ontem(19), da apresentação, feita pela Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), dos novos contratos de prestação de serviço das sete cooperativas de catadores que integram o sistema de coleta seletiva em Londrina. Em vigor desde o dia 5 de outubro, esses contratos aumentam o valor repassado por domicílio coletado, determinam a nova forma de repasse do aluguel dos barracões das cooperativas, aumentam a vigência de duração do contrato e o número de domicílios atendidos.  

A partir do novo contrato, a Companhia vai pagar às cooperativas R$ 1,86 por domicílio atendido no mês. Deste valor, R$ 1,47 é referente ao serviço de coleta e R$ 0,39 para o subsídio dos aluguéis. A CMTU continuará auxiliando as cooperativas com o repasse do INSS, limitado a R$ 143 por cooperado.

Com a nova metodologia de pagamento, a Companhia terá uma economia anual de mais de R$ 1 milhão de reais. Em 2016, foram investidos R$ 7.119.100,34 com o pagamento do serviço prestado pelas sete cooperativas. Com o novo contrato, a previsão de gastos global é de R$ 6.113.840,00 ao ano.

O prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, elogiou a forma como foi conduzido o trabalho e os termos do novo contrato. “Nós aumentamos o valor repassado por domicílio, ampliamos o prazo do contrato que possibilita mais tranquilidade para execução dos serviços, elevamos o número de domicílios e ainda economizaremos R$ 1 milhão. Mais serviços com menos recursos”, declarou.

O presidente da CMTU, Moacir Sgarioni, disse que o novo contrato prestigiou as cooperativas que terão as condições de aumentar a quantidade coletada e combater os catadores irregulares. Ele lembrou que 100% das cooperativas estão com a documentação adequada com a legislação vigente. Por isso as sete cooperativas assinaram os contratos.  “Estou feliz e esperançoso que podemos avançar”, declarou.  Ele frisou que aumentar a quantidade de material reciclável é importante para tirar este resíduos do domiciliar e orgânico e consequentemente, reduzir o gasto do município com a coleta de lixo.  

O presidente da Cooper Região, Zaqueo Vieira, foi escolhido para falar em nome das cooperativas e afirmou que os contratos são resultados de várias reuniões, do bom senso e do olhar para o que é melhor para o sistema de coleta de reciclados.

Apesar da economia que os novos contratos irão possibilitar aos cofres públicos, o número de imóveis atendido pelas cooperativas em Londrina aumentará em 11 mil (5%), totalizando 230.095 imóveis, distribuídas desta forma: a Cooper Região atenderá 87.383 domicílios; a Cooperoeste 28.940; a Coocepeve 25.334 domicílios; a Ecorecin 24.549; Cooper North 22.922; a Cooper Mudança 20.307 e a Cooper Refum 20.660.

A duração dos contratos de prestação de serviço entre a CMTU e as sete cooperativas de catadores foi estendida de 12 para 36 meses, com reajustes anuais com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC/IBGE).  Vieira elogiou o tempo do contrato e disse que as cooperativas sempre lutaram para ter um prazo maior. Ele ressaltou que as novas condições vão fortalecer o trabalho da coleta porta a porta, em que Londrina, é referência no Brasil.

A solenidade, realizada na sede da CMTU, contou com a presença dos vereadores Péricles Deliberador e Jairo Tamura; do supervisor da Central de Valorização de Materiais Recicláveis, Vinícius Marques Campos, dos diretores e funcionários da Companhia e de representantes de todas as cooperativas.

Recomposição de preços – Esta é a segunda recomposição de preços feitos pela atual gestão da CMTU. R$ 1,86 é 34% maior do que o pago atualmente para as cooperativas por domicílio que é de R$ 1,39, valor remunerado desde fevereiro. Lembrando que de junho a novembro de 2016, era R$ 1,78. E em dezembro do ano passado, em virtude do contingenciamento adotado pela administração anterior, foi reduzido para R$ 1,00. Este valor vigorou até fevereiro deste ano, quando foi resgatado em 50% o valor pago por domicílio às cooperativas, R$ 1,39, já na atual gestão.

Coleta Seletiva em números - Em 2015, o volume total de materiais recicláveis comercializados pelas sete cooperativas em Londrina foi de 11.311.513 quilos. A média mensal foi de 942.626 quilos, com 377 catadores. O custo foi de R$ 6.260.386,00.

Em 2016, o volume de materiais recicláveis foi de 13.237.989 quilos. A média mensal foi de 1.103.165 quilos, com 439 catadores em média atuando no sistema. O custo anual para a CMTU foi de R$ 7.119.100,34.

Em 2017, até o mês de setembro, 6.156.481 quilos de resíduos recicláveis foram coletados.  A média mensal é 769.560 quilos, com 362 catadores. O custo até o momento está em R$ 3.670.438,52.

Central - A Central de Cooperativas já está em funcionamento desde o dia 27 de junho de 2017 e até 30 de setembro, já recebeu 286.579 quilos de material classificado como PET, papelão, papel branco, papel misto e embalagens longa vida. “A expectativa é que o volume de venda em conjunto das sete cooperativas irá agregar mais valor ao material reciclado”, defendeu  o presidente da CMTU, Moacir Sgarioni.

N.com

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