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Com vergonha do corpo, a bailarina do Domingão do Faustão colocava duas calças e duas blusas para ir para escola

Sucesso nas redes sociais e no Balé do Domingão do Faustão, Erika Schneider esbanja autoconfiança e autoestima, mas nem sempre foi assim. Durante a adolescência, a bailarina sofreu bullying na escola por que a consideravam magra demais.

"Morria de vergonha de usar short ou saia. Colocava duas calças e duas blusas para ir à escola no calor de 40 graus. Me chamavam de Olívia Palito e Dumbo também, porque tinha orelha de abano", disse a loira, que confessa que os apelidos maldosos afetavam sua auto aceitação. "Isso afetava minha autoestima. É uma fase que você precisa ser aceito pelos outros para se auto afirmar. Com o tempo, a gente vai evoluindo e aprendendo que quem tem que achar algo sobre os nossos corpos somos nós, mas claro, na adolescência eu não pensava assim".

A rejeição na adolescência serviu também como estímulo para Erika mudar o corpo. "Me estimulou a querer melhorar, a me cuidar. Acabei tomando gosto por treinar. Hoje em dia, eu trabalho com minha imagem e gosto de ter cuidados com o corpo. Pela saúde e estética".

Apesar dessa não aceitação ter sido um dos impulsos para que a loira mudasse o corpo, ela diz que falar da aparência de alguém é sempre muito ruim.

"Isso me impulsionou. Mas falar da aparência de alguém é seríssimo. A pessoa que sofre essa rejeição pode carregar traumas por toda vida. Isso pode ser gatilho para muitas coisas ruins. Ensinem aos seu filhos a nunca praticarem bullying", aconselha a dançarina.

Thiago Freitas/Asimp

#JornalUnião

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