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Toda esta crise pela qual estamos passando tem gerado e com razão comoção mundial e tem repercutido, aqui vamos nos deitar sobre os fatos positivos, uma literal parada para reflexão.

A reflexão que tem sido anunciada aos quarto ventos é a parada ao consumo desenfreado, a presa, a falta de conversas, a falta de aproximações reais, a falta do ouvir, a falta do ler, do refletir, do entender, do observar, do brincar, do simplesmente estar, coisas que na nossa antiga vida, eram quase que para alguns inconcebíveis, pois tínhamos que fazer o mundo girar e para a surpresa de muitos, o mundo continua a girar sem sua ajuda e diga-se de passagem vai até melhor, muito obrigado.

Assim nossa reflexão deve ser no sentido de que todo nosso desespero não fazia muito sentido, olhando agora de fora, de longe, pois já faz um certo tempo que todos estamos em casa olhando de longe o como éramos, isso com certeza trará mudanças, mas uma mudança que já faz todo sentido e agora praticamente todos já conseguem perceber, é que nos seres humanos temos que nos conectar e que somos exatamente iguais em todos os aspectos, pois o vírus nos mostrou que não importa, cor, gênero, altura, peso, idade, religião, grau de instrução, todos estamos suscetíveis a ele de forma exatamente igual, portanto nos colocou na condição de seres humanos, simplesmente.

Isso foi bom para que assim uma grande parte desta humanidade conseguisse observar isso de perto, sem teorias, na pratica, o que nos proporcionou um aprendizado a fórceps, que todos juntos somos melhores do que separados, óbvio para muitos, mas ainda temos espalhados entre nós aqueles que mesmo assim não entenderam isso e continuam brigando por ideologias pouco praticas e menos ainda construtivas para a continuidade de nossa existência, mas isso é uma outra história.

Nossa reflexão maior é que um ajudando o outro podemos passar por crises, mesmo as piores como a que estamos vivendo, trazendo para grande maioria que ações em prol do próximo reverberam em todos. Perceberam que falei de voluntariado o tempo todo sem falar nele?

Pois é isso que o voluntariado sempre fez de forma sutil, mas como faltou quórum para que a maioria aprendesse pelo amor, deram um jeitinho que fosse pela dor. Vamos vivendo e aprendendo, agora quem sabe, praticando mais voluntariado para o mundo continuar bem.

Roberto Ravagnani é palestrante, jornalista (MTB 0084753/SP), radialista (DRT 22.201), conteudista e Consultor especialista em voluntariado e responsabilidade social empresarial. Voluntário palhaço hospitalar desde 2000, fundador da ONG Canto Cidadão, da IPA Brasil e da AFINCO, Associado para o voluntariado da GIA Consultores no Chile, fundador da Aliança Palhaços Pelo Mundo, Conselheiro Diretor da Rede Filantropia, sócio da empresa de consultoria Comunidea, criador e gestor de eventos filantrópicos, porta voz pela ONU, Membro Engage for business, Líder Internacional de Yoga do Riso e Conselheiro de Relações Sociais e Familiares do Instituto i. s. de desenvolvimento e sustentabilidade Humana. www.robertoravagnani.com.br

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