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Apresentação celebra a estreia do sétimo álbum do grupo, intitulado "Mundo Engano"

No próximo dia 17 de junho, domingo, às 18h, Eddie fará uma apresentação especial em Londrina, no Bar Valentino (Rua Prefeito Faria Lima, 486). O show celebra a estreia do sétimo disco autoral da banda, “Mundo Engano”.

Produzido por Pupillo Menezes, do Nação Zumbi, trabalho recorda, em 10 faixas, época em que os integrantes do grupo olindense olhavam para as festas com o sotaque cosmopolita dos anos 2000, característico da cultura urbana popular. Nesse clima, de sonhar o passado para alcançar o futuro, encontram outros sons e possibilidades.

Entre as participações especiais, nomes que acrescentaram novas técnicas ao projeto. Entre eles, Orquestra de Frevo Henrique Dias, o Jorge Du Peixe, Tiné (backing vocal), Ganga Barreto (backing vocal), Martin Mendonça (violões de aço), Guri Assis Brasil (violão de 12 cordas), Everson Pessoa (violão de 7 cordas), Frederica Bourgeois (flauta), Nilson Amarante (trombone), Maurício Fleury (teclados) e o próprio produtor, Pupillo, na bateria.

“A Correnteza”, faixa que inicia o disco, inspira-se na obra de Cartola e, também, em "Trabalhadores do Mar”, de Victor Hugo.

Na sequência, “O Mar Apaga” abre roda para um samba surf, beira de praia.

Partindo para uma canção popular e de groove sofisticado, “Dobra Esquina” é um pouco do Caribe, Nordeste e rock and roll.

 “Girando o Mundo” homenageia o carnaval de rua e faz um retrato de tudo aquilo que move a festa.

 “O Mar Lá Fora” tem lembranças dos veraneios e pequenos momentos que duram para sempre. É um mergulho, de mãos dadas, na água transparente, nos amores amadurecidos ao sol, nas férias, frente ao mar, que aquecem o coração por toda a vida.

Inspirada no livro "Abraçado ao Meu Rancor", do João Antônio, “Brooklin” tem um beat mais marcado, quase Hip Hop, que é uma forte inspiração para a track.  A narrativa é de uma cidade dos imigrantes e populares durante suas jornadas individuais por trabalho, moradia, oportunidades e, principalmente, igualdade. Tudo isso, em São Paulo.

“Medo da Rua”, uma regravação do Trummer Super Sub América, evidencia o terror da violência, a aversão de classes e a política do medo exibida, em rede nacional, todas as tardes nas emissoras de TV e Rádio.

A próxima composição, “Vivo Tendo Fogo”, é estimulada no forró nordestino e nas letras de raggamufin.

O poema “Para Iemanjá”, de Marcelino Freire, foi convertido em música para denunciar os maus tratos que os oceanos sofrem pela ação, desequilibrada e inconsciente, dos seres humanos. O resultado é um samba torto à la Eddie, com violão de 7 cordas, transformando o trabalho em um manifesto das lutas que travamos por um meio ambiente mais saudável para nosso futuro.

Fechando, “De Pouco em Pouco” expressa, em poesia, o sentimento de perder uma pessoa importante. Aquela que, jamais, poderá ser substituída.

Com quase 30 anos de estrada, a Banda Eddie, formada por Fábio Trummer (Guitarras & Voz), Alexandre Urêa (Percussão & Voz), Andret Oliveira (Trompetes, Teclados & Samplers), Rob Meira (Baixo) e Kiko Meira ( Bateria), segue costurando velhos e novos acordes, “passos combatentes vencendo as escadarias”. Em “Mundo Engano”, “os pés derivam em novos rumos.”

Não recomendado para menores de 18 anos.

#JornalUnião

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