Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

Atividade de quinta-feira (16) é gratuita e aberta a toda comunidade, tendo como público-alvo crianças de 7 a 10 anos

Nesta quinta-feira (16), às 9h, haverá atividades de contação de histórias e oficina de colagem na Biblioteca Eugenia Monfranati, localizada na Avenida Guilherme de almeida, 2.260, zona sul. As histórias narradas serão “A história da Jesuína” e “O galo e a avezinha da cordilheira” de Gisele Gemmi Chiari. As ações são abertas para toda a comunidade, tendo como público-alvo crianças de 7 a 10 anos. Não é necessário fazer inscrição para participar, apenas grupos de escolas precisam fazer agendamento antecipado, devido à limitação do espaço, pelo telefone (43) 3372-4853. Não é necessário levar material.

A narrativa será feita pela professora, escritora, contadora de histórias e colagista Gisele Gimmi Chiari. Ela é doutora em Letras e atua como contadora de histórias desde 2010. Em 2021, se especializou em Narração Artística pela instituição A Casa Tombada. Nesse mesmo ano, expôs a série de colagens intitulada “Métra” site www.collage.com.ar e teve uma de suas colagens publicadas no livro Transitional Moments, organizado pelo coletivo Arizona Collage Collective em parceria com a Kolai Magazine.

Segundo a gestora cultural da Secretaria Municipal de Cultura, Leticia Baptista Pires, as visitas das crianças às bibliotecas propiciam um momento lúdico e de aprendizagem diferenciado, pois a criança se apropria das histórias e da leitura, fazendo com que a leitura seja algo prazeroso. “A biblioteca também cumpre seu papel de incentivo à leitura, ao livro e à literatura, quando a comunidade ocupa seus espaços culturais, exigindo melhorias e manutenção desses equipamentos, que são tão importantes para a população”, frisou.

Sobre a história

Ao escolher como repertório histórias de diferentes culturas, a contadora visa estimular a compreensão e valorização da diversidade cultural da humanidade. “A história da Jesuína” é uma narrativa da tradição oral reconhecida em Minas Gerais. Conta a divertida aventura de uma menina bonita, inteligente, e curiosa com um pé de cabeça encantado, e como seu irmão inventou o berimbau. A interpretação apresenta o instrumento de origem africana ao público com algumas canções entoadas em rodas de capoeira.

“O galo e a avezinha da cordilheira” também é uma narrativa de tradição oral que continua em circulação na região de Cusco no Peru. A história foi narrada pela irmã Pancorbo Huecava e registrada na obra Willakuyninchis: tradição oral contemporânea de Cusco (2008). O pequeno conto narra como um galo estrangeiro, com sua voz escandalosa, suplanta o belo canto da avezinha que outrora despertava toda a gente, fazendo com que ela se sinta triste e injustiçada.

Oficina de colagem

A proposta da oficina é criar um mural de colagens coletivos. Os participantes serão instigados a recriar as narrativas apresentadas pela contadora, a partir dos materiais disponibilizados, como papéis coloridos, imagens de revistas, embalagens, linhas, barbantes, botões, folhas e flores secas.

A atividade tem como escopo estimular os participantes a questionarem quais foram as cores, texturas e formas suscitas pelas narrativas buscando expressá-las por meio de uma poética própria em suas composições. Por fim, propõe a celebração do encontro (de imagens, imaginários, experiências e das pessoas), dos trânsitos de significados e de recriação coletiva.

Os materiais utilizados serão revistas e jornais velhos, tesouras sem ponta, cola branca ou de bastão, bastões, barbante, linha e lã coloridas, flores e folhas secas, embalagens de papel, papel kraft para o mural, papel A4 colorido.

Daiane Dutra/NCPML

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.