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Bruna Lucchesi apresenta músicas inéditas de Paulo Leminski, Carolinaa Sanches e banda Entrópica fazem estreia de álbuns recém lançados

Neste sábado (18), a partir das 20h, acontecem lançamentos musicais em dobro no centro cultural Espaço Nave. A multiartista londrinense Carolinaa Sanches vai realizar a primeira apresentação de Curva de Rio, álbum que lançou em abril deste ano. Na mesma noite, a banda Entrópica fará sua estreia após disponibilizar o primeiro EP nas plataformas digitais na quinta feira (16). Além dos lançamentos, calha que o espaço recebe pela primeira vez em Londrina Bruna Lucchesi, curitibana radicada em São Paulo. A cantora e compositora apresenta o show “Encharcar o planeta de Leminski” com músicas inéditas de Paulo Leminski.

A Espaço Nave é um espaço coletivo independente, que neste julho comemora três anos de existência. Localizado na rua Monte Castelo, 53, na rua sem saída que tangencia as margens do antigo Ginásio Alceu Malucelli, o centro cultural mantido por sete artistas da cidade, é um espaço de difusão onde acontecem oficinas formativas de música, trocas artísticas entre produtores locais e de outras cidades, e, também um espaço intimista de apresentações musicais autorais.

Os ingressos custam R$20,00 reais antecipados pelo pix coletivo.espaconave@gmail.com, onde o comprador deve mandar o comprovante no mesmo e-mail, com o nome completo para ser inserido na lista. Na hora os ingressos custam R$25,00. O espaço tem comes & bebes disponíveis para o público. Os shows acontecerão no jardim do espaço, com direito a fogueira para escapar do frio.

Sobre “Encharcar o planeta de Leminski – Bruna Lucchesi

A curitibana radicada em São Paulo, Bruna Lucchesi já se aventurava pela obra de Paulo Leminski quando ganhou de Estrela Ruiz filha de Paulo Leminski e Alice Ruiz, um songbook cheio de canções inéditas do artista Gravou “Energia Solar” e lançou no dia 29 de março de 2021 mesmo dia do aniversário de Curitiba, local de nascimento de ambos “Comecei a montar este repertório enquanto passeava por estas canções que contam um pouco da história da cidade onde eu nasci, amarrada com a cidade onde eu escolhi viver”, conta Bruna sobre o elo entre a capital paranaense e a cidade de São Paulo, marcado pelas parcerias emblemáticas que o poeta estabeleceu no período da Vanguarda Paulista, de nomes como Moraes Moreira, Itamar Assumpção, José Miguel Wisnik a Banda Blindagem e a musa parceira Alice Ruiz. Suas músicas estão no imaginário do brasileiro, já que foi cantado por uma série de artistas tais como Caetano Veloso (“Paulinho Boca de Cantor (“ Zizi Possi (“Filho de Santa Maria”), Ney Matogrosso (“Promessas Demais”) e Angela Maria (“Sempre Ângela”) No repertório desse show solo, Bruna Lucchesi explora essas e outras canções que fizeram sucesso, são desconhecidas do público e ainda traz novidades, como é o caso de “Energia Solar”, canção que já veio com clipe produzido por uma tríade feminina de artistas visuais Amabile Barel na direção e câmera, Rafaela Soli, na montagem e Gio Soifer, na direção de arte.

Sobre Curva de Rio de Carolinaa Sanches

A multiartista quena área da música é conhecida por atuar nas bandas Caburé Canela e Pisada da Jurema, estreou em abril com o patrocínio do PROMIC, seu primeiro álbum solo. Curva de rio é um trabalho com oito faixas autorais, com letras criadas entre os anos de 2011 e 2022, e que, são carregadas de diversas paisagens, atmosferas que perpassam por relações amorosas, declarações e mergulhos internos.

A participação de 22 artistas no trabalho fez com que o álbum ganhasse uma enorme pluralidade de timbres, ritmos e texturas. Curva de Rio foi gravado em Londrina na Toqô Estúdio, por Gabriel Kruczeveski e a direção musical é de Mariana Franco.

No show, estarão presentes as seguintes participações: Edna Aguiar, Isabela Lorena, Gabriella Capriolli, João Bolognini, Lara Moratto, Layse Moraes, Maria Thomé, Mariana Franco, Naná Souza, Paulo Moraes, Pedro José e Thais Hamer.

A artista também trabalha como produtora cultural no Grafatório, espaço dedicado às artes gráficas, produção de livros artesanais e projetos culturais. Bem como na Espaço Nave, lugar de troca, difusão e produção musical em Londrina. Além disso, integra a banda Caburé Canela, que lançou em 2018 o Cabra Cega e em 2021 o Cabeça de Cobre. A artista também faz parte da Pisada da Jurema, grupo de cultura popular composto por mulheres, que se preparam para lançar seu primeiro trabalho de estúdio no próximo semestre.

Sobre a estreia da banda Entrópica

O nome ENTRÓPICA faz referência a um conceito da física, segundo o qual todos os sistemas tendem a passar da ordem para a desordem. Entropia pode significar também, entre outras coisas, voltar-se para a troca, para a mudança, para a transformação.

Num momento em que enfrentamos colapsos de várias ordens, nosso som se confunde com a tempestade que vivemos, ressoando em mundos que ainda não conhecemos.

O caos das letras, melodias, ritmos e harmonias denuncia essa perturbação coletiva e desejo de mudança, através de perguntas e sátiras sobre temas como crises sociais, tiranias políticas, dilemas relacionais, extinção, relatividade do espaço-tempo e computadores.

Entrópica é formada por Daniel Loureiro (guitarra, flauta), Jéssica Rezende (bateria, voz), Lucas Procêncio (baixo), Pedro José (composições, voz, guitarra) e Vitor Malta (sax), com a participação especial de Edna Aguiar (voz).

Asimp/Centro Cultural Espaço Nave

#JornalUnião

Bruna-Lucchesi-Foto_Victoria Manzoli

Carolinaa Sanches - foto Paula Viana

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