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Se você tem vontade de transformar um hobby em negócio ou atuar em atividades que possuem relação com a cultura e inovação, conheça as oportunidades geradas por meio da Economia Criativa. Ela é ampla e representa atividades econômicas de produtos e serviços que estão relacionados com a arte, tecnologia e sustentabilidade. O conceito abrange profissões analógicas e digitais como arquitetura, arte - em suas diferentes manifestações: música, teatro, fotografia, design, artesanato e reúne profissionais de diferentes áreas, tais como podcasters, influenciadores digitais, programadores, gamers e de informática.

Durante a pandemia o segmento foi muito afetado pelo impacto econômico, mas as artes e o entretenimento ganharam maior relevância e, de forma criativa, o setor se manteve produtivo. Com o aumento da vacinação da população e a retomada de eventos, shows e a abertura de espaços culturais, a área se intensifica e parece ter um futuro promissor.

No Brasil, a Secretaria de Economia Criativa é responsável por 10% do Produto Interno Bruto (PIB) e segundo o levantamento do Observatório Itaú Cultural, o terceiro trimestre de 2021 demonstrou recuperação do emprego na economia criativa brasileira, que criou quase 870 mil vagas.

 “O setor sofreu, mas também se desenvolveu nos tempos de pandemia. A tecnologia acelerou a necessidade de inovações que foram aliadas da economia criativa. A demanda reprimida do presencial é latente e aos poucos poderemos ver uma explosão de consumo, diz Alécio Rossi, coordenador de design e arquitetura do Senac São Paulo, que indica algumas ações para quem deseja empreender e transformar a arte e cultura em bom negócio:

·       Pratique negócios com foco em atividades colaborativas. A participação das pessoas e comunidades locais é essencial. Seja colaborativo, cooperativo e co-criativo. É importante fazer juntos.

·       Identifique as necessidades da região, elabore um plano de negócio que considere as comunidades locais. Pesquise o mercado: concorrentes, fornecedores e consumidores.

·       Na Economia Criativa a diversidade é um valor e não um problema. Seja inclusivo e favoreça negócios voltados à diversidade. Observe e participe de importantes conceitos e posicionamentos contemporâneos como o empoderamento feminino, a luta da população negra e LGBTQIA+, o consumo consciente, colaborativo e cooperativo.

·       O ambiente virtual é essencial para a economia criativa. Atualize sempre e explore sua rede com planejamento, frequência e autenticidade.

·       Teste o produto antes de vender. Com o produto disponível para comercialização, é importante fazer o mapeamento regional, principalmente porque estamos falando de públicos de consumo segmentado.

·       Áreas promissoras para 2022: Turismo inclusivo e alternativo (retiros culturais, rurais e experimentais), gastronomia de experiência, aplicativos sobre cuidados pessoais e animais e Artes vivenciais como a produção cooperativa, sustentável e flexível.

Dinho Luiz/Asimp

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