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Aprovada no PROFICE, obra é voltada para o público infantil e mostra grandes aventuras no fundo do mar  

Desenvolvido especialmente para as crianças pequenas, o espetáculo solo de dança contemporânea “A Maré de Maria” conta a história de uma menina que costuma navegar em sua própria imaginação com um barquinho de papel. Por meio de um visual lúdico repleto de bonecos coloridos que dançam em cena com a bailarina, o público é envolvido pelas aventuras da pequena sonhadora.

O espetáculo, que foi contemplado pelo Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna, em 2013, agora segue em circulação por três cidades do Paraná: Arapongas, Paranavaí e Apucarana, com 11 sessões gratuitas, dirigidas para alunos de escolas públicas da região e também para o público em geral, de 18 a 27 de março.

Em 2020, das 8 cidades programadas para a circulação, apenas 3 puderam receber o espetáculo, por conta da pandemia da covid. A circulação foi aprovada pelo Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura da Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura, do Governo do Paraná, e tem o apoio da COPEL.

O espetáculo, colorido, alegre, poético e sensível, se passa no fundo do mar, onde a personagem principal viaja após navegar em um barquinho de papel. Para contar as aventuras da menina Maria neste mundo misterioso, animais marinhos aparecem em cena e são manipulados pela própria bailarina.

Para a diretora, coreógrafa e criadora do projeto, Eunice Oliveira, o Paraná tem uma certa carência por criações de dança voltadas ao público infantil, especialmente direcionadas à primeira infância. “Queremos levar o espetáculo aos municípios do estado por entender a importância de democratizar o acesso à cultura na região”, diz a artista.

O projeto “A Maré de Maria” estreou em Curitiba em fevereiro de 2015, e agora volta aos palcos com produção da Bönisch Produções Culturais.

Escolas

Nos espetáculos dirigidos para as escolas públicas, o projeto disponibiliza transporte para alunos residentes em cidades pequenas (com menos de 50 mil habitantes) localizadas próximas às cidades-sede, que não têm a possibilidade de receber a obra. Veja quais são:

- Região de Arapongas: Pitangueiras, Astorga e Mandaguari

- Região de Paranavaí: Alto Paraná, São João do Cauiá, Paraíso do Norte e Amaporã

- Região de Apucarana: Rio Bom, Jandaia do Sul, Califórnia e Novo Itacolomi

Eunice Oliveira

Iniciou os estudos de dança no Teatro Guaíra em 1975 e ingressou o Balé Teatro Guaíra em 1980. Em 1993 foi dançar na Alemanha, em Gelsenkirchen e, mais tarde, em Nordhausen. No MusiktheaterImRevierGelsenkirchen colaborou com a criação coreográfica na obra La BelleetlaBète. No StadtheaterNordhausen participou das três Oficinas Coreográficas realizadas com os trabalhos In YourHands, Em Louvor e Gratidão, NotreAmour e Theeof a Kind. Coreografou também duas peças para teatro: Heinrich V de IgnaceCornelissen e Kleiner Mann, wasnun? De T.Dorst e P.Zadek. Retornou ao Brasil e ao Centro Cultural Teatro Guaíra em 2001, onde atuou até 2012 como ensaiadora do Balé Teatro Guaíra. Coreografou Sem texto, sem contexto para o Atelier Coreográfico do Balé Teatro Guaíra em 2007, e em 2009, o espetáculo Faces para a G2 Cia de Dança. Graduou-se em pedagogia em 2008 e concluiu em 2010 o Mestrado e em 2017 o Doutorado em Educação, pela Universidade Federal do Paraná. Em 2020 retorna ao Balé Teatro Guaíra, como ensaiadora.

Projeto aprovado no Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura | PROFICE da Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura | Governo do Estado do Paraná.

Apoio: Copel

Helena Carnieri/Asimp

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