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O escritor ibiporaense Mocyr Eurípedes Medri, autor de Da cor da terra (2010), lança no próximo dia 23 de setembro (sexta-feira), a partir das 19h30, no Cine Teatro Padre José Zanelli, em Ibiporã, seu novo livro Travessia: a felicidade não mora ao lado (Editora Schoba), um romance inspirado em fatos reais.

O presente romance fora forjado no período de 1890 a 1952, nos espaços geográficos da Itália, também na primeira, segunda e terceira classes do navio Santa Maria, nas águas do Oceano Atlântico, e, depois, em terras brasileiras, nos estados de São Paulo e Paraná. E ao chegaram em terra paranaense, dezenas de famílias bradaram: “Olhem! Olhem! Olhem! Aqui mora a felicidade!” e nela fincaram seus pés.

Os italianos dessa travessia, e também os migrantes brasileiros, principalmente os mineiros, paulistas e nordestinos, durante o período de 1890 a 1952, fizeram, sob as botas e as patentes dos barões do café das regiões de Campinas e de Ribeirão Preto, intensa migração.

O evento tem o apoio do Governo Municipal de Ibiporã, por meio da Secretaria Municipal de Cultua e Turismo, e será aberto com apresentações artísticas. A entrada é franca.

Sinopse

Travessia: a felicidade não mora ao lado 

Desta vez os protagonistas deixam o seu chão e navegam - vêm de longe e aqui atracam - depois, caminham por caminhos desconhecidos, tortuosos, labirínticos às vezes... Mas, à procura da felicidade, não esmorecem nunca. Com a consciência de que a felicidade não morava ao lado, vão atrás, avançando num oceano sem fim, e, por trinta e um dias, ficam dentro de um navio, tendo o sol, a lua e as estrelas como testemunhas.

Como Fernando Teixeira de Andrade escreveu: “Para quem tem medo e a nada se atreve, tudo é ousado e perigoso”, esses protagonistas desafiam os perigos. Todos do navio Santa Maria, ao final da travessia, eram protagonistas da sua própria sorte e história.

Precisavam se desfazer das suas amarras sentimentais, sair, lançar-se além das muralhas e das torres dos feudos onde nasceram e ainda eram escravos, vencer a distância, atravessar um oceano e descortinar outros horizontes. Ousados, não aceitavam que o medo pudesse lhes impedir de ver e de viver outras possibilidades.

Teixeira de Andrade é muito feliz quando fala sobre o medo: “O medo é o gigante da alma e a mais atávica das emoções”. Os imigrantes dispuseram-se a romper com seus medos, com as amarras do seu presente e ousaram, como Copérnico, Galileu, Newton, Freud fizeram nos seus dias.

Os italianos dessa travessia, e também os migrantes brasileiros, principalmente os mineiros, os paulistas e nordestinos, durante o período de 1890 a 1952, fizeram, sob as botas e as patentes dos barões do café das regiões de Campinas e de Ribeirão Preto, intensa migração.

O presente romance fora forjado no período de 1890 a 1952, nos espaços geográficos da Itália, também na primeira, segunda e terceira classes do navio Santa Maria nas águas do Oceano Atlântico, e, depois, em terras brasileiras, nos estados de São Paulo e Paraná. E ao chegaram em terra paranaense, dezenas de famílias bradaram: “Olhem! Olhem! Olhem! Aqui mora a felicidade!” e nela fincaram seus pés.

O livro é um romance. É uma ficção inspirada em fatos reais. (texto do autor)

Sobre o autor:

Moacyr Eurípedes Medri é Biólogo e Doutor em Botânica. Foi professor por 43 anos nas Universidades Estadual de Londrina e Federal do Amazonas. Publicou quatro dezenas de artigos científicos em revistas indexadas, foi editor de um livro técnico científico e escreveu quatro capítulos de livro. Recentemente publicou três livros de literatura brasileira: dois de causos e contos e um romance, todos pela Editora Schoba.

O primeiro livro, com o título “Da Cor da Terra”, teve, um ano depois de sua publicação, dois dos seus contos, adaptados para o teatro com o título “Quem conta um conto, aumenta um ponto” - uma peça apoiada pelo PROMIC, um programa de incentivo à cultura do município de Londrina/PR. O segundo livro, “Cheiro de Chuva”, também teve um dos seus contos adaptado para o palco, com o título “Tempo de Travessia” - peça escrita e dirigida pelo autor, e também apoiada pela Secretaria de Cultura do Município de Londrina.

Jaime Kaster/NC/PMI

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