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1º. Concurso Novos Cronistas Londrix selecionou as 10 melhores crônicas de estudantes para compor o livro

O Festival Literário de Londrina apresenta na próxima semana uma de suas atividades mais esperada. Trata-se do lançamento do livro Novos Cronistas Londrix, que selecionou as 10 melhores crônicas de estudantes do ensino médio, com idades entre 14 a 17 anos, de escolas públicas e particulares. O 1º. Concurso Novos Cronistas Londrix teve as inscrições encerradas em abril e foi realizado durante mês de maio, quando ocorreu o festival. O lançamento do livro será dia 14 de junho, às 19h30, na Vila Cemitério de Automóveis, em Londrina. 

Realizado em parceria com a Universidade Estadual de Londrina (UEL), responsável pela correção e avaliação dos trabalhos inscritos, o concurso tem por objetivo criar espaço para o exercício literário e incentivar e estimular a escrita criativa entre jovens do Ensino Médio, aproximando-os do festival.

Esta aproximação é muito positiva, segundo o professor  Frederico Fernandes, do Departamento de Letras Vernáculas e Clássicas da UEL, que é curador do Londrix e participou da seleção e avaliação de crônicas. Segundo ele, a participação de jovens permite a sobrevivência do festival, que busca no público neste público a produção literária. “Trazer o estudante para o festival é permitir que ele tenha voz dentro do festival. Ou seja, é permitir que ele se expresse por meio da literatura. Esta troca é importante na formação de novos  escritores”, afirma Fernandes.

Os estudantes que tiveram suas crônicas selecionadas são: Bianca Barros Parron Fernandes, Carolina Lerner Trigo, Catarina Franco Seco, Frederico de Moura Theophilo Neto, Guilherme Akira Demenech Mori, Letícia Silva Higashi, Maria Eduarda de Souza Leriano, Maria Luiza Frederico Costa, Mateus Panzeri Fasolo e Rafaela Valentini Ortega Ruiz. (segue lista dos vencedores);

Para a diretora do Londrix, Christine Vianna, as crônicas reunidas trazem as vozes de jovens atentos em retratar a vida cotidiana com uma sensibilidade particular, com uma linguagem literária que caminha para o refinamento da escrita. “A temática dos textos, sempre múltipla, também revela a percepção das dores e das alegrias no entendimento da vida. Enfim, o mundo apresentado por meio da percepção literária da energia juvenil que nunca se apaga”, explica Christine.

Segundo ela, com a participação voluntária das escolas, o concurso contou com o estímulo de professores de Literatura, Língua Portuguesa e Redação em sala de aula. “Fato que comprova a importância do professor nas práticas de estímulo à leitura, no exercício da escrita e no aprendizado da literatura como arte universal”, complementa.

Além de Frederico Fernandes, participaram da seleção das crônicas os professores do  Departamento de Letras Vernáculas e Clássicas da Universidade Estadual de Londrina Dirce Aparecida Kailer, Sheila Oliveira Lima e Silvio Cesar dos Santos Alves. Os escritores convidados Maria Angélica Constantino e Marcos Losnak também fizeram parte do juri.

Foram avaliadas dezenas de crônicas, mas somente 36 delas obedeciam o regulamento. Dessas, 10 foram selecionadas as melhores para compor o livro.

Vencedores

Bianca Barros Parron Fernandes, 15 anos, cursa o 1º ano do Ensino Médio no Saint James International School.

“A leitura é importante na minha vida porque possibilita a visão do mundo por múltiplos filtros, além de ampliar a mente e a alma.

Carolina Lerner Trigo, 14 anos, cursa o 1º ano do Ensino Médio no Saint James International School.

A leitura tem papel essencial em minha vida, por construir meu senso crítico sobre nossa realidade. A partir dela ampliei minha visão sobre o que realmente importa para mim. Todos os gêneros me interessam e me fascinam, por causa de seus significados e lições próprias.”

Catarina Franco Seco, 15 anos, cursa o 1º ano do Ensino Médio no Colégio Marista.

“A partir de quando comecei a ler, encontrei-me nos livros e passei a carregá-los para todo canto. Para mim, eles são um refúgio e uma casa na qual me sinto imersa, pois os livros me oferecem oportunidade de conhecimento, entendimento e percepção.”

Frederico de Moura Theophilo Neto, 14 anos, cursa o 1º ano do Ensino Médio no Colégio Marista.

“A base de todo conhecimento é a leitura, lemos para não somente evoluirmos, mas para pensarmos e sermos alguém, capaz de contemplar o belo e a magia que a pluralidade dos livros nos traz, assim como a arte.”

Guilherme Akira Demenech Mori, 17 anos, cursa o 4º ano do Ensino Médio integrado ao Técnico em Informática no Instituto Federal do Paraná.

“A última esperança do que já se foi e o primeiro recurso do que (não) poderia ser, a leitura coletiviza o individual na diversidade de cores e formas que só se limita de fato ao que nós entendemos/sentimos.”

Leticia Silva Higashi, 14 anos, cursa o 1º ano do Ensino Médio no Saint James International School.

“A leitura, sendo indispensável para mim, realiza o aprimoramento de meu vocabulário e de minha criatividade. Porém, o que mais valorizo nesse instrumento é que, lendo, consigo distrair-me da realidade e, ao mesmo tempo, isolo-me em minha mente para que forme minhas próprias opiniões sobre a sociedade e mundo em que vivo.”

Maria Eduarda de Souza Leriano, 16 anos, cursa o 2º ano do Ensino Médio no Centro Estadual de Educação Profissional Professora Maria do Rosário Castaldi.
“A leitura aprimora o vocabulário, os nossos conhecimentos, ajuda na interpretação textual, é muito importante para o nosso desenvolvimento ao decorrer da vida, pois lendo, aprendemos a formular textos, e redações da melhor forma possível. A leitura é algo que só traz benefícios para a vida e é por isso que gosto tanto de ler.

Maria Luiza Frederico Costa, 17 anos, cursa o 3º ano do Ensino Médio no Colégio Marista.

“Embora eu não seja uma leitora assídua, faço leituras sobre assuntos que considero pertinentes como os da área de humanas, por isso a afinidade com o gênero crônica.”

Mateus Panzeri Fasolo, 17 anos, cursa o 3º ano do Ensino Médio no Colégio Sigma.

“Filho de uma professora, sempre foi instigado a ter a leitura como hábito em sua vida. Acredito que é através da leitura que você viaja sem ao menos sair de sua casa. Ler é a coisa mais mágica que se pode fazer.

Rafaela Valentini Ortega Ruiz, 16 anos, cursa o 2º ano do Ensino Médio no Colégio Estadual Professor Newton Guimarães.

“'A leitura me acompanha desde sempre. Minha mãe, Janaina, lia histórias para mim antes mesmo de eu aprender a falar, então a leitura para mim se associa ao carinho de mãe. Foi meu primeiro contato com a arte, e meu sonho sempre foi escrever um livro.”

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