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Em dezembro, unidade do SESI em Londrina-PR apresenta programação com 9 filmes exibidos na 31ª Bienal

Um Programa de Filmes a partir da 31ª Bienal de São Paulo - Como (...) coisas que não existem constitui a etapa final do circuito de itinerâncias da exposição, que já percorreu 11 cidades brasileiras e uma estrangeira em 2015. A curadoria audiovisual composta por nove filmes será apresentada nas unidades do SESI de Londrina (Rua Maestro Egidio do Amaral, 130, Centro), Centro Cultural SESI (de 15 a 19 de dezembro de 2015) e Tiradentes-MG, Centro Cultural Yves Alves (de 12 a 16 de janeiro de 2016). São cinco módulos de projeções exibidos durante cinco dias e repetidos em horários diversos.

As mostras itinerantes da 31ª Bienal de São Paulo são adaptadas aos diferentes lugares onde são apresentadas, não somente em relação à arquitetura mas também às comunidades locais. A última edição da Bienal, ocorrida em 2014, formou-se quase que inteiramente por obras produzidas nos últimos dois ou três anos – grande parte delas criadas por artistas internacionais em residência no Brasil –, e 60% inéditas, comissionadas para a mostra.

Dos nove vídeos que integram o Programa de Filmes, seis foram criados especialmente para a ocasião da 31ª Bienal: Alta Costura n. 3. Carnaval: uma máscara é sempre ativa, de InesDoujak e John Barker; Nuvens escuras do futuro, de PrabhakarPachpute; Letra Morta, de Juan Perez Agirregoikoa; Apelo, de Clara Ianni e Débora Maria da Silva; Contando as estrelas, de NuritSharett e Nada é, de Yuri Firmeza. A seleção ainda inclui Inferno, de YaelBartana; País das maravilhas, de HalilAltindere eYmáNhandehetama, de Armando Queiroz, Almires Martins e Marcelo Rodrigues.

A curadoria do Programa de Filmes é assinada por Charles Esche, GalitEilat, NuriaEnguitaMayo, Pablo Lafuente, Oren Sagiv, e pelos curadores associados Benjamin Seroussi e Luiza Proença.

Programa de Filmes Londrina

15 a 19 de dezembro de 2015

ter-sex: 13h - 22h, sáb: 14h - 22h
1º Módulo
15/12 • Sessões às 15h e 19h30

País das maravilhas (2013) • HalilAltindere

O trabalho deste artista turco é uma espécie de videoclipe que apresenta o grupo local de hip-hop Tahribad-ı İsyan. A obra capta a inquietação gerada pela excessiva gentrificação de Istambul, agravada nos protestos do parque Gezi, em 2013.

Alta Costura n.3. Carnaval: uma máscara é sempre ativa (2014) •InesDoujak e John Barker

Este projeto de pesquisa baseia-se em uma coleção de têxteis da região andina, enriquecidos por diversas outras mídias. No vídeo mostrado aqui, ambientado com um padrão de losangos e povoado por personagens exóticos, o tema do carnaval é usado para metaforizar as relações de poder na América Latina.

2º Módulo
16/12 • Sessões às 15h e 19h30

Contando as estrelas (2014) • NuritSharett

Em uma jornada que a levou de Natal a São Paulo, NuritSharett documenta os autoproclamados descendentes de cristãos novos – ou anussim – judeus forçados a se converter ao catolicismo pela Inquisição portuguesa no século 15. Agora os herdeiros dessa memória escondida pedem para voltar ao judaísmo.

3º Módulo
17/12 • Sessões às 15h e 19h30

Nuvens escuras do futuro (2014) • PrabhakarPachpute

Esta animação aborda as tradições das comunidades de mineiros na Índia, tema que se relaciona fortemente com o Brasil e outros países da América Latina. O artista acentua a ética de trabalho e a solidariedade presentes no trabalho nas minas.

Letra morta (2014) • Juan Perez Agirregoikoa

Filmado na periferia de São Paulo e com não atores locais, Letra morta baseia-se em O evangelho segundo São Mateus (1964), de Pier Paolo Pasolini. O filme conserva elementos formais e estéticos do original, mas o roteiro aborda alguns versículos bíblicos não considerados pelo diretor italiano.

4º Módulo
18/12 • Sessões às 15h e 19h30

Apelo (2014) • Clara Ianni e Débora Maria da Silva

Apelo foi filmado num cemitério criado em 1971 pelo governo militar para receber cadáveres de suas vítimas. A obra conecta atos de violência do passado aos do presente, por meio do discurso de Débora Maria da Silva, cujo filho foi assassinado em 2006 por esquadrões da morte da polícia militar de São Paulo.

YmáNhandehetama (2009) • Armando Queiroz, Almires Martins e Marcelo Rodrigues

Do encontro de Almires Martins, indígena do povo guarani, com o artista Armando Queiroz, quando realizava uma pesquisa sobre estigmas históricos do contexto amazônico, nasceu esse vídeo que, em guarani, significa “antigamente fomos muitos”. A direção de fotografia é de Marcelo Rodrigues.

5º Módulo
19/12 • Sessões às 15h e 19h30

Nada é (2014) • Yuri Firmeza
Partindo de uma pesquisa sobre a cidade de Alcântara, a primeira capital do Maranhão, como espaço de manifestação de projetos nacionais de diferentes períodos, o filme aborda a tradicional Festa do Divino Espírito Santo, representativa da vocação presente da cidade.

Inferno (2013) • YaelBartana

A artista israelense filma a inauguração de um templo grandioso, sua destruição e o culto a seus escombros. O ponto de partida é a construção de uma réplica do Templo de Salomão em São Paulo, pela Igreja Universal do Reino de Deus, com pedras importadas de Israel.

31ª Bienal de São Paulo - Obras selecionadas

O programa de exposições itinerantes da 31ª Bienal contempla mostras em cidades do Brasil e no exterior. Desde fevereiro de 2015, diferentes seleções tiveram exibição em São José dos Campos/SP (FAAP), Campinas/SP (SESC), Juiz de Fora/MG (Museu de Arte Murilo Mendes), Ribeirão Preto/SP (FAAP), São José do Rio Preto/SP (SESC), Belo Horizonte/MG (Palácio das Artes), Rio de Janeiro (Cidade das Artes), Sorocaba (OC Grande Otelo, Galeria Scarpa), Limeira (OC Carlos Gomes, Palacete Levy) e Cuiabá (Palácio da Instrução). A primeira itinerância internacional desde a criação do programa, em 2011, foi inaugurada em outubro em Porto/Portugal (Fundação de Serralves). Novas etapas estão em fase de confirmação. Para LuisTerepins, presidente da Fundação Bienal de São Paulo, as itinerâncias “buscam expandir os intercâmbios possíveis entre a vida cultural de São Paulo e os espaços expositivos no interior e exterior,projetando as questões da 31a Bienal rumo a novos públicos e novas direções”.

Asimp/31ª Bienal

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