Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

Documento divulgado pela instituição elevou as estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB)

Com o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre, em patamar acima do esperado, o Banco Central revisou para cima a projeção de crescimento para a economia brasileira para 2017 e  2018.

Para este ano, a instituição elevou a estimativa de avanço da economia de 0,5% para 0,7%. Em 2018, a autoridade monetária prevê um crescimento ainda maior, de 2,2%.

As projeções do BC constam no Relatório Trimestral de Inflação, documento que reúne todas as avaliações da instituição sobre a economia e como ela deve evoluir.

“A revisão positiva reflete, principalmente, o desempenho do PIB no segundo trimestre, superior à mediana das expectativas do mercado. Resultados setoriais de indicadores de maior frequência, recentemente divulgados, têm mostrado surpresas positivas”, explicou a instituição.

Ao comentar a retomada da atividade econômica, o Banco Central enfatizou o efeito positivo do aumento do consumo das famílias, influenciado pelo saque das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), um dos principais fatores que impulsionaram o PIB do segundo trimestre.

"Ressalte-se a expansão significativa do consumo das famílias, após nove variações trimestrais negativas [...] em ambiente de expressivo processo desinflacionário e pela reação do crédito às famílias, refletindo o efeito dos cortes na taxa básica de juros e o estágio avançado do processo de desalavancagem (redução do endividamento) das famílias", reforçou o Banco Central.

Reformas econômicas

Diante da revisão da meta de déficit primário (despesas maiores que receitas) de R$ 159 bilhões para este ano, a instituição afirma que a redução do rombo e o equilíbrio das contas públicas estão condicionados à aprovação das reformas econômicas.

“A consolidação fiscal está condicionada ao avanço do processo de reformas e de outros ajustes necessários, que serão fundamentais para reversão da trajetória ascendente da dívida pública e redução da taxa de juros estrutural”, defende o Banco Central.

Além disso, diz o documento, a diretoria da instituição reforçou que o processo de reformas econômicas é importante para manter o processo de queda da inflação e dos juros. 

"O Comitê enfatiza que o processo de reformas, como as recentes aprovações de medidas na área creditícia, e de ajustes necessários na economia brasileira contribui para a queda da sua taxa de juros estrutural", afirma o Banco Central.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Banco Central

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.