Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

Depois de recuarem nos últimos dois anos com a crise econômica, as vendas do comércio e do setor de serviços fecharam 2017 em alta no Paraná. Dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que o comércio teve crescimento de 4% em relação a 2016 e os serviços avançaram 5% na mesma base de comparação no Estado. Foi o segundo maior aumento na área de serviços entre as unidades da federação, atrás apenas de Mato Grosso (15,8%).

Em ambos os setores, o Paraná teve desempenho acima da média brasileira. No país, os serviços ainda patinaram em 2017, com queda de 2,8%. Já no caso do comércio, o Paraná cresceu o dobro do Brasil (2%).

Setores que sentiram a queda no poder de compra da população e o aumento do desemprego, o comércio e o serviço não tinham desempenho positivo desde 2014. Naquele ano, o comércio cresceu 2,4% e os serviços, 2,5% no Estado.

Para Julio Suzuki Júnior, diretor-presidente do Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social), o desempenho do Paraná se deve ao aumento da produção das empresas, a retomada da geração de emprego e aumento da renda. “O que se observa é um crescimento tanto do emprego formal quanto do número de trabalhadores por conta própria, o que gera renda para o consumo das famílias. As empresas, por sua vez, estão produzindo mais, o que demanda serviços como transporte para a movimentação de mercadorias e aumenta venda do comércio de combustíveis”, exemplifica.

IMPORTÂNCIA - O setor terciário – que engloba além do comércio e serviços, a administração pública e a atividade de intermediação financeira – representa cerca de 65% da economia do Estado. “Por isso a retomada do comércio e dos serviços é vital para que a economia do Estado cresça”, diz.

No acumulado do ano, os serviços prestados às famílias – que incluem alojamento, restaurantes e hotéis - tiveram a maior alta, com 17,9%. Em segundo lugar vieram os serviços de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correios, com aumento de 14,9% nas vendas. Serviços profissionais, administrativos e complementares – como contadores, advogados e arquitetos, dentre outros - tiveram avanço de 4,6%. As atividades prestadoras de informação e comunicação, por sua vez, tiveram queda de 5,6%.

No comércio, as maiores altas foram nas vendas de combustíveis e lubrificantes; esquipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, ambos com 17,5% de aumento nas vendas em relação a 2016. Outro setor que teve bom desempenho foi o de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com crescimento de 3,3%.

AEN

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.