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Mesmo a dois meses do final do ano, o Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá já movimentou mais carga do que ao longo do ano de 2016 inteiro. Somente de janeiro a outubro já foram movimentadas 15,3 milhões de toneladas pelo complexo de escoamento de grãos - 2,6 milhões de toneladas a mais do que em todo o ano passado.

Se comparado somente o mesmo período do ano, o aumento no embarque é ainda maior - de 3,7 milhões de toneladas, o que representa uma alta de 32%. Isso fará com que, ao final de 2017, o Corredor de Exportação registre pela primeira vez na sua história uma movimentação superior a 17 milhões de toneladas.

APÓS INVESTIMENTOS – O secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, lembra que 2017 é o primeiro ano de operação após a entrega de todas as obras previstas para o repotenciamento do Corredor de Exportação. “Agora, estamos trabalhando a todo vapor com correias novas, carregadores de navios mais modernos e um cais remodelado para receber os maiores navios do mundo. O resultado é um novo patamar de movimentação”, afirma o secretário. Desde 2011 já foram investidos cerca de R$ 624 milhões no repotenciamento e na modernização da estrutura física do Porto de Paranaguá.

PRODUTIVIDADE - Um índice que atesta o aumento da produtividade é que o Corredor exportou mais carga neste ano em menos dias de operação, já que em 2017, de janeiro a outubro, Paranaguá registrou 14 dias a mais de chuva do que no ano passado. Quando chove, os porões dos navios precisam ser fechados para garantir a qualidade da carga, paralisando o carregamento.

Em 2017, até agora, foram 74 dias de chuva. Em 2016, de janeiro a outubro, foram 60. Mesmo assim, neste ano a média diária de embarque em dias de sol foi de 66, 5 mil toneladas. No ano passado foi de 47 mil toneladas.

MENOR CUSTO - “Com uma operação mais eficiente, conseguimos nos tornar uma opção de menor custo para os usuários e atender mais e melhor os produtores do Paraná. Conseguimos fazer isso não só no escoamento de grãos, mas também na movimentação de outros produtos, que também estão em alta, como fertilizantes, veículos, óleo vegetal, cargas gerais e derivados de petróleo”, explica Luiz Henrique Dividino, diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina.

AUMENTO GERAL - No geral, levando em conta todos os produtos, o Porto de Paranaguá registra uma alta de 14,7% nas movimentações em relação ao mesmo período do ano passado, com 44,3 milhões de toneladas operadas de janeiro a outubro deste ano.

Nas exportações, o volume alcançado até o momento é de 28,2 milhões de toneladas, 16% maior do que nos dez primeiros meses de 2016. Nas importações, a alta é de 13%, com 16 milhões de toneladas movimentadas.

AEN

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