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A onda de desemprego não está afetando apenas aqueles que perderam uma vaga no mercado de trabalho. É o que revela levantamento inédito realizado pela VAGAS.com, empresa que desenvolve soluções tecnológicas para recrutamento e seleção. Metade dos trabalhadores empregados constatou que os funcionários de sua empresa estão com medo de perder o emprego e 56% acumulando funções e atividades de outras pessoas. O levantamento foi realizado de 5 a 11 de abril deste ano por e-mail para uma amostra da base de currículos cadastrados no portal de carreira VAGAS.com.br. Dos 2690 respondentes, 54% é composto por homens e 46% por mulheres, possuem idade média de 32 anos, nível superior (58%), não têm filhos (64%) e estão desempregados (68%).

A pesquisa também procurou entender desses 32% de empregados qual é o momento vivido pela empresa onde trabalham. Para 18% dessa base, a companhia em que atuam está em expansão. De acordo com 35%, a estabilidade é o termo que melhor define a atual situação de sua companhia. Retração é o espelho de 33% das empresas, de acordo com os empregados consultados. Em 9% dos casos, endividada e  5% não souberam responder esse item.

Também foi questionado como está o clima de trabalho na empresa desses empregados. Metade informou que as pessoas estão com medo de perder o emprego. Para 27%, o ambiente é de pessimismo e outros 23% relataram que há um tom otimista e que o cenário irá mudar.

Outro aspecto importante do estudo é a questão da remuneração, foi investigado se houve reajuste salarial nos últimos 12 meses e neste ano. Do total de empregados, 67% informaram que não tiveram nenhum tipo de aumento em um ano. Por conta desse quadro, 54% acreditam que não terão reajuste neste ano.

O cenário adverso tem feito com que muita gente que está empregada procurasse uma segunda atividade para complementar a renda. De acordo com os dados apresentados, um em cada três (34%) está nesse tipo de situação. As funções que mais apareceram como trabalho extra foram: vendas/ comercial, trabalhos técnicos, serviços gerais/ ajudantes, aulas/monitoria, consultoria, atendimento/ atendente, freelancer, entre outros.

Em outra parte do estudo, foi analisado o comportamento dos desempregados, que representam 68% da base total de respondentes. A primeira investida nesse estudo foi saber há quanto tempo está sem emprego. Dois em cada três estão desempregados há menos de um ano. De um a dois anos, 24%. Para 5%, de dois a três anos. De três a quatro, 1% e mais de quatro anos, 4%. 75% informaram terem sido desligados enquanto 25% saíram de seu emprego por decisão própria. 

Informações Vagas,com

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