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A Secretaria Municipal de Educação decidiu adiar o início do ano letivo, previsto para o dia 29 de janeiro, para o dia 11 de fevereiro. A readequação de seis dias letivos é necessária para reorganização das escolas afetadas pelas fortes chuvas ocorridas no dia 11 de janeiro em Londrina. A informação foi repassada na manhã desta quarta-feira (20), pela secretária municipal de Educação, Janet Thomas, durante entrevista coletiva.

Dos 39 mil alunos da rede municipal de ensino, cerca de 25 mil foram afetados pelas chuvas. No momento, 9 mil estão sem salas de aula. Os locais danificados foram interditados e, para garantir o início das aulas, os alunos podem ser realocados na própria unidade ou rede escolar, ou temporariamente em locais próximos a unidade escolar, como igrejas e centros comunitários. Outra opção seria o aluguel de espaços alternativos e o uso de unidades móveis.

Segundo a secretária Janet Thomas, o município iniciou alguns reparos e a Secretaria Municipal de Obras e Pavimentação já está fazendo contratações emergenciais para atender a rede educacional, além de planilha de custos detalhados, para dar início as licitações emergenciais. “Nossas equipes estão trabalhando para conseguir espaços alternativos e para a resolução de problemas de estrutura. Alguns reparos também foram iniciados pela nossa marcenaria”, disse.

Das 114 unidades escolares municipais, 78 foram atingidas pelas chuvas, apresentando situação de risco aos alunos e servidores, devido a desabamento parcial de muro, problemas no piso, fossa, reboco, parquinho, forro/laje/telhados, rachaduras que comprometem a estrutura e árvores que caíram ou que correm o risco de cair.

Outras unidades foram afetadas com problemas na rede elétrica e hidráulica; em banheiros, cozinhas e refeitórios; mobiliários e quadros/lousas. Quatro unidades escolares foram interditadas, o Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Sandra Leme (zona oeste) e as escolas Maria Carmelita Vilela Magalhães (zona sul), Maria Irene Vicentini (zona leste) e Irene Aparecida da Silva (zona sul), além de 171 ambientes pedagógicos interditados, como salas de aula, de informática e bibliotecas.

De acordo com o balanço apresentado, o transporte escolar rural também foi comprometido. Todas as 281 linhas tiveram problemas. Destas, 227 linhas estão em manutenção e quatro estão interditadas devido à queda de pontes. “Estamos estudando caso a caso para fazer as linhas voltarem a funcionar”, destacou a secretária.

Conforme levantamento apresentado, para sanar os danos causados às escolas, serão necessários R$ 17.045.000,00, além de outros R$ 2 milhões para ações temporárias, que incluem aluguel de espaços alternativos e despesas com transporte. Os gastos com as ações temporárias serão custeados com recursos do município. Para reparar os estragos, o município solicitou ao governo federal, na tarde da última terça-feira (19), o aporte financeiro de R$ 92.940.550,00, referente a todos os prejuízos causados pelas chuvas em Londrina.

N.Com
#JornalUnião

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