A Prefeitura de Londrina, estima que precisará de R$ 93 milhões para consertar e reconstruir o que foi danificado com as enxurradas que atingiram o município entre 9 e 12 de janeiro. Além dos prejuízos materiais, as chuvas também vão atrasar o início das aulas para 39 mil alunos. Como os reparos não devem ser concluídos até 29 de janeiro, a Secretaria Municipal de Educação informou que o ano letivo iniciará em 11 de fevereiro.
Detalhando os prejuízos, a prefeitura estima que precisará de R$ 17 milhões para reparar os estragos nas instituições de ensino. No entanto esse valor pode aumentar, pois equipes da Secretaria de Educação ainda não terminaram as avaliações.
Por enquanto, 70% das 114 escolas e creches municipais estão com problemas. Deste total, quatro estão interditadas totalmente, 17 interditadas parcialmente, e há registro de danos em 171 salas.
Na escola Roberto Pereira Pânico, na zona leste, o muro está rachado, o reboco está caindo e uma fenda está abrindo. Do lado de dentro, o chão cedeu uns cinco centímetros e a área onde fica o parquinho foi interditada. Há diversas rachaduras e infiltrações em várias salas. Na escola Maria Carmelita, a estrutura da cozinha está comprometida e, por isso, não há como preparar a merenda dos alunos.
"A situação de emergência nos ajuda para acelerar o início dos trabalhos, no entanto no desenvolvimento do trabalho temos que contar com outros fatores", relata o secretário municipal de Obras, Valmir Matos.
A Secretaria Municipal de Educação informou que as reformas ou reparos serão feitos de forma emergencial em todos os locais. Mesmo com uma nova data para recomeçar as aulas, a autarquia municipal não garantiu o início do ano letivo nas escolas mais prejudicadas.
Conforme boletim divulgado pela Defesa Civil às 12h, 52.772 moradores foram prejudicados por enxurradas em Londrina entre 9 e 12 de janeiro. Mais de 500 imóveis foram danificados e 60 pessoas desalojadas.
Informações: G1 Paraná / RPC TV
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