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Em reunião extraordinária do Conselho Universitário (CU) realizada na sexta-feira (17), na Sala dos Conselhos, foi aprovado que a UEL manterá o sistema de cotas, com modificações na aplicação dos percentuais. A proposta votada, e aprovada por unanimidade, reserva 45% das vagas para cotas, sendo 20% para escola pública, 20% para negros de escola pública e 5% para negros.

O novo sistema foi elaborado pela Câmara de Graduação. Os conselheiros também decidiram pela vigência do documento, que terá prazo de duração de 20 anos, com revisão no 10º ano de aplicação do novo sistema. O sistema atual de cotas da UEL garante 60% das vagas para universal, reservando 20% das vagas para estudantes Escola Pública e 20% para negros de escola pública.

A reitoria da UEL, Berenice Quinzani Jordão, que presidiu a sessão, disse se orgulhar em fazer parte de uma Universidade que se preocupa com o acesso à Universidade. "É uma satisfação fazer parte desse processo da escolha do sistema de cotas. Nós somos vanguarda, pioneiros na política de inclusão social", completou a reitora no encerramento da reunião.

Outra reunião do Conselho Universitário (CU) será agendada para apresentação da minuta com as modificações propostas.

Cotas - O sistema foi implantado na UEL a partir de 2004 e convalidado em 2011, quando o Conselho Universitário aprovou a reserva de 40% das vagas oferecidas em concursos vestibulares destinadas para candidatos de escolas públicas e, deste total, 50% para candidatos que se autodeclarem negros. A UEL foi uma das pioneiras a implantar esta política, juntamente com as universidades estaduais do Rio de Janeiro, Universidade de Brasília (UnB) e Universidade do Estado da Bahia (UNEB). 

Agência UEL

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