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A cada 12 de maio, quando se comemora o Dia Internacional da Enfermagem, em referência ao aniversário de Florence Nightingale – fundadora da enfermagem moderna –, uma das mais nobres funções da profissão é esquecida, a de formar enfermeiros. Muito além de auxiliar médicos, como era conhecida, a missão de ser enfermeiro cresceu e conquistou seu espaço, passando a representar uma série de atividades, entre elas, a docência. No esteio de celebrar sua importância, o curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina (UEL), decidiu registrar em livro a história dos 50 anos de dedicação à formação dos profissionais que atuam com excelência no mercado de trabalho. A publicação, em produção pelo jornalista Fábio Luporini, deve ser lançada em 2022.

 “Ensinar é uma missão para poucos, ao mesmo tempo, é uma grande alegria. E isso também acontece na enfermagem. Mas, com um carinho especial, porque os futuros profissionais vão cuidar de pessoas”, ressalta a professora doutora Renata Perfeito Ribeiro, coordenadora do curso de Enfermagem da UEL. Ela está à frente da produção do livro que vai contar a história dos 50 anos do curso, criado em 1971 e implantado em 1972. “Nesse livro, vamos resgatar a história das pioneiras do nosso curso, professoras e profissionais dedicadas que levantaram bandeiras para vencer os desafios de cinco décadas atrás.”

Boa parte das entrevistas já foi realizada. O passo seguinte será selecionar as fotos, algumas das quais estão no Sistema de Arquivos da UEL. “Também estamos recebendo alguns patrocínios importantes para viabilizar a diagramação e publicação do livro. Além disso, como é um registro histórico e afetivo, as pessoas estão contribuindo comprando uma página do livro e já garantindo o seu exemplar”, explica Renata. Na linha narrativa, vão aparecer professores e projetos que ganharam o Brasil e tornaram a Enfermagem da UEL referência nacional e, até mesmo, internacional.

 “Como todo livro de memórias, há muitas histórias engraçadas, difíceis, tristes e de muita superação. É impressionante observar o trabalho que os enfermeiros/docentes pioneiros fizeram em Londrina”, ressalta o jornalista Fábio Luporini, que também é autor de outras duas biografias. Entre as histórias, por exemplo, está o fato de que as enfermeiras professoras da UEL coordenaram o trabalho pioneiro das hoje unidades básicas de saúde, quando elas ainda estavam sob responsabilidade da instituição, muito antes da municipalização dos serviços de saúde e anterior à criação do Sistema Único de Saúde (SUS).

Fábio Luporini/Asimp

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