Eleição e democracia se aprende na escola?
Estudantes do Ensino Fundamental do Colégio Marista debatem valores e propostas para selecionar candidatos e ir às urnas
As eleições chegaram mais cedo em Londrina. Durante a segunda-feira, 14 de março, dezenas de estudantes, do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental do Colégio Marista, foram às urnas para escolher os representantes de turma.
A votação acontece em urnas eletrônicas muito parecidas com as utilizadas nas eleições brasileiras. “Saber que seu voto tem importância, da responsabilidade de votar de forma consciente e acompanhar o eleito durante o ano é um exercício que todo cidadão deve fazer desde cedo”, explica a coordenadora do Ensino Fundamental Anos Iniciais, Gislaine Gracia Magnabosco.
O projeto acontece todos os anos, com alunos com idade entre 6 e 11 anos, mas em anos eleitorais ganha maior dimensão. “Os estudantes percebem que o que fazem em pequena escala, em sala de aula, também acontece na cidade e em todo país.”, afirma a analista de Tecnologia Educacional do Colégio Marista Londrina, Alessandra Garcia. O fato do equipamento também ser similar ao usado na vida real traz mais proximidade com a realidade e com o que debatem em casa.
Período de campanha
A preparação das turmas para as votações acontece durante os dois primeiros meses de aula. Faz parte do projeto educativo da escola ensinar a dimensão política, trabalhando competências individuais e coletivas em diferentes esferas. Isso significa que as crianças debatem valores, elegem pontos importantes para eles dentro do ambiente escolar, apresentam propostas para implementar durante o ano e precisam passar pelo processo democrático de eleição.
Entre as dúvidas mais comuns entre os alunos neste ano estão as questões comuns à maioria dos brasileiros: como acompanhar o candidato eleito e como saber se ele cumpriu o que foi prometido. Um exercício para ser realizado a longo prazo, mas que traz resultados valiosos.
Luiza Lafuente Woellner dos Santos/Asimp
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