Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

Segundo especialista é importante estimular a rotina e também manter um espaço adequado

Os exercícios escolares destinados a serem realizados pelos estudantes em casa parecem, aparentemente, menos importantes do que as atividades ocorridas em sala de aula, entretanto, eles compõem o processo de ensino e aprendizagem. As tarefas de casa têm o objetivo de desenvolver nas crianças e adolescentes o aprofundamento de conteúdos, além de contribuir para o estabelecimento de uma rotina de estudos, fundamental para a vida acadêmica e profissional de cada um. Pretende-se, também, que após a vida escolar, o aluno adquira o perfil de pesquisador, indo sempre além do que lhe é proposto.

O coordenador psicopedagógico do Colégio Marista Londrina, Moarcir Stivanin, afirma que o envolvimento e apoio dos pais para o desenvolvimento dessa prática é importante. “Eles devem ser os incentivadores e criar todas as condições para que a criança sinta-se motivada a realizar as tarefas e outras atividades escolares. Com certeza, as crianças necessitam da ajuda deles”.

Moacir alerta, no entanto, que esta ajuda tem limite, para que a criança ou adolescente seja o próprio responsável pela realização das atividades, e, consequentemente,  consiga aprender os conteúdos propostos. “Os pais não devem dar a resposta; ao acompanhar e perceber um erro, se tiverem condições, fazer a mediação para que a criança, primeiramente perceba o erro, e busque, com o auxílio deles, a resposta correta, ou a tentativa para o entendimento do que fazer. Se os pais não conseguem ajudar, não dominam o conteúdo, é importante mostrar para a criança que errar faz parte do processo de aprendizagem e motivá-la para, na escola, buscar junto à professora o entendimento daquele conteúdo”, explica.

Se a criança se recusa a realizar as tarefas, o coordenador acredita que é importante os pais mostrarem que eles também têm compromissos e obrigações, servindo de exemplo. É necessário também verificar se o tempo dedicado para finalizá-las está dentro do esperado, comunicando ao Colégio caso o filho apresente dificuldades em realizá-las.

Além do tempo, o ambiente para a realização dos estudos também precisa ser adequado, de forma a não comprometer a disposição física e mental do estudante. “É importante que os horários sejam mais ou menos fixos, para a criança criar uma rotina, além disso, é fundamental que ela não esteja cansada e possa ter um adulto próximo, de preferência pai ou mãe. Pensar no ambiente também é necessário, pois precisa ser um espaço  que não leve à dispersão e com os recursos necessários e materiais de fácil acesso; que não tenha ruídos; tenha boa iluminação e escrivaninha adequada ao tamanho da criança. Não pode ser o mesmo local de brincar ou assistir à televisão e, muito menos, na cama, por exemplo”, explica o coordenador.

Asimp/Colégio Marista Londrina

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.