Cerca de 100 crianças de 8 anos querem entender como o prefeito trabalha e propor a ele algumas ações de melhorias para a cidade
Com apenas 8 anos de idade, os alunos do Colégio Marista Londrina já possuem uma visão bastante crítica sobre o que a cidade tem de bom e o que precisa ser melhorado. Essa análise foi possível graças ao desenvolvimento do projeto "Conhecendo a História de Londrina", desenvolvido desde o início do ano. Essa análise será apresentada ao prefeito Alexandre Lopes Kireeff, que visitará as crianças na próxima terça-feira, dia 3, às 16h30.
A coordenadora psicopedagógica do Colégio, Gislaine Gracia Magnabosco, conta que ao longo do ano as crianças estudaram a história do município, desde a chegada dos imigrantes, e a transformação do cenário rural para o urbano. Visitaram os principais pontos turísticos e, por fim, aprenderam as diferenças entre o Poder Legislativo e o Executivo.
"Nesse momento, surgiram algumas curiosidades. Eles queriam saber como o prefeito faz para cuidar da cidade e, então, tiveram a ideia de entrar em contato com ele através de uma carta, solicitando uma entrevista", conta a coordenadora. O prefeito aceitou a solicitação das crianças e o bate-papo acontecerá na próxima terça-feira.
"Além de entender como o prefeito administra a cidade, as crianças fizeram um trabalho, articulado com Língua Portuguesa, no qual analisaram as belezas felizes e as belezas tristes do nosso município, reunindo-as em uma carta na qual solicitam que o prefeito trabalhe para transformar as belezas tristes em felizes", conta Gislaine. Na reflexão, os alunos também discutem de que forma podem contribuir para deixar a cidade melhor. "O Lago Igapó, por exemplo, é uma beleza feliz da cidade porque reúne as pessoas para momentos de lazer e descontração. Mas é uma beleza triste porque está poluído. Refletimos com as crianças qual o papel de cada um para enfrentar essa e outras questões sociais. Eles estão aprendendo que o cidadão tem direitos e também deveres", completa a coordenadora.
Denise Angelo/Asimp
#JornalUniãoLeia também: