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Explorar a tecnologia para ampliar a capacidade de aprendizagem dos futuros médicos foi o tema da palestra promovida pela Frente Parlamentar da Educação do Congresso Nacional, em Brasília.

O professor e chefe da disciplina de Telemedicina da Faculdade de Medicina da USP, Chao Lung Wen, apresentou na Câmara dos Deputados, em Brasília, o projeto que está conectando os centros de excelência das universidades brasileiras para criar o que ele chama de “fábrica de conhecimentos digitais em saúde”. A ideia é compartilhar os recursos laboratoriais de centros mais avançados com locais que não tenham a mesma infraestrutura.

A rede colaborativa é integrada por recursos digitais interativos, como o uso de impressoras 3D e Tablets/ Smartphones, que podem dialogar com os centros de excelência por intermédio de uma “nuvem” de conhecimento. Isso permite a troca de experiências e a formação profissional usando as infraestruturas educacionais de diversas instituições – a chamada Educação 3.0. “Não é educação à distância, mas educação interativa. É um sistema que flexibiliza a aprendizagem e colabora com o conhecimento. Tudo tem que está interligado, não se podem criar projetos isolados que não encontrem o ponto de conexão”, sustentou Chao, ao participar do ciclo de palestras “Educação em Debate”, da Frente Parlamentar da Educação do Congresso Nacional, presidida pelo deputado paranaense Alex Canziani (PTB). O ciclo e a frente apresentam, mensalmente, especialistas em diversas áreas de educação para discutir os desafios do país por uma educação de qualidade.

Inovação

O professor explicou que a “Nuvem do Conhecimento em Saúde” para compartilhamento de materiais de alta qualidade estimula a criação dos laboratórios de inovação em todas as universidades, como estratégia para duplicar a eficiências dos recursos aplicados, melhorar a qualidade do ensino usando plataforma digital e restabelecer a competitividade educacional no País pela formação de consórcios de instituições. “A possibilidade de o aluno aprender com um modelo de órgão humano feito em impressora 3D potencializa sua capacidade de aprendizado quando for estudar direto num cadáver. O professor pode ensinar rapidamente os conceitos básicos para se dedicar melhor em desenvolver o raciocínio, ensinar o aluno a interpretar sozinho o problema”, compara ele.

Segundo Chao, o professor não é substituído, mas passa para um patamar mais elevado, onde ele pode se concentrar em ensinar a conduta do futuro profissional e o discernimento que ele precisa ter entre o que é relevante e o que é correto.

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