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Uso de Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação tem ajudado os educadores a manterem contato mais próximo com os alunos e a implementarem novas práticas de ensino

Muitas coisas têm mudado durante os últimos meses com a pandemia gerada pelo novo coronavírus e uma delas foi a forma de ensinar. A Secretaria Municipal de Educação optou por não parar. Assim, professores, coordenadores e gestores da Rede Municipal de Ensino de Londrina, por meio do uso de ferramentas digitais de informação e comunicação, reinventaram as práticas pedagógicas, que de forma remota, assumiram novas características.

Para que o conhecimento chegasse até os lares, foi preciso aprender, em pouco tempo, como utilizar novos instrumentos no trabalho. Por meio de aulas no YouTube, instruções encontradas após pesquisas no Google, conversas com os colegas e capacitações ofertadas pela Diretoria de Tecnologia a Apoio Educacional, da Secretaria Municipal de Educação (SME), esses profissionais se adaptaram e se reinventaram.

A diretora do CMEI Malvina Poppi Pedrialli, Celiana Pedroso, explicou que, no começo, a adaptação foi complicada, por se tratar de uma realidade totalmente diferente daquela vivenciada anteriormente. Porém, com o passar do tempo, eles foram descobrindo novos aplicativos de celular e tablets, para gravar e editar as aulas em vídeo. “Tivemos que nos reinventar, porque tínhamos os materiais físicos em mãos e a experiência pedagógica para atender os alunos presencialmente. Com a pandemia isso mudou, tivemos que aprender a trabalhar com a ferramenta que estava disponível, que era o celular conectado à internet, e com aquilo que fosse necessário para nos manter em contato com os nossos alunos”, disse.

A diretora da Escola Municipal da Vila Brasil, Rosangela de Fátima Ferreira, também é um exemplo de profissional que renovou a forma de se comunicar com seus alunos e os responsáveis. Para chamar a atenção das crianças e tornar os recados escolares mais leves e descontraídos, ela usa um aplicativo gratuito, chamado Kwai, que transforma seu rosto em um desenho animado. “Vivenciamos um momento tão difícil, por isso quis mostrar para os alunos que estamos juntos, nos colocamos no lugar deles e entendemos o que estão passando. Notei que quando uso esse aplicativo da bonequinha, com mensagens curtas e chamando a atenção para o que realmente importa, eles prestam mais atenção e compartilham com todo mundo. É uma nova forma de pensar a educação”, acredita a diretora.

Além desta ferramenta, outras gratuitas podem ser utilizadas, para a criação, edição e compartilhamento de vídeos, aulas e atividades, como é o caso do Kinemaster. Este possibilita salvar o projeto diretamente no celular/computador ou, para quem preferir, ainda pode postá-lo nas contas das redes sociais como Facebook, Instagram ou YouTube. O WhatsApp, que antes era utilizado apenas para trocas de mensagens pessoais, agora, ajuda os docentes a conversarem e orientarem diretamente os alunos durante a realização de trabalhos em grupos. Com chamadas de vídeos realizadas com cada grupo, o professor tira dúvidas e orienta como os estudantes devem fazer as pesquisas, responder a perguntas e a refletir em comunidade.

“Os alunos enviam as atividades feitas pelo WhatsApp e eu corrijo e respondo. Isso aumentou a participação e tornou eles mais caprichosos durante as lições de casa. Ficou mais fácil para o momento em que eles levam o caderno para a escola e fazem a troca do material, porque ajudou na correção. São tempos difíceis, mas temos que passar a mensagem de que é possível enfrentarmos essa fase, para depois retornarmos ao nosso melhor lugar, que é a escola”, finalizou, Débora Fransciquini, professora há 25 anos.

Dicas e orientações para o uso das tecnologias estão disponíveis no site da Secretaria de Educação (clique aqui). Ali está disponível a cartilha digital “Recursos Educacionais Digitais para produção de textos e desenhos”, que ajuda os docentes com a produção nas novas mídias. Os interessados aprendem mais sobre HagáQuê, um software educativo de apoio à alfabetização; o recurso “Vamos Escrever”, que estimula a escrita criativa; o Make Beliefs Comix e o Criador da Página Comic que têm interfaces simples e divertidas ajudando a criar histórias em quadrinhos; entre outros recursos educacionais.

NCPML

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