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Com aporte financeiro de R$ 20 mil, o Projeto Hortas Escolares irá automatizar o sistema de irrigação, elaborar um sensor de chuva e criar um software

A Secretaria Municipal de Educação (SME), por meio do Projeto Hortas Escolares, foi contemplada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), com o tema “Inteligência artificial aplicada às hortas escolares do município de Londrina e região”, na 17ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia: “Inteligência artificial: a nova fronteira da ciência brasileira”.

De acordo com a professora de Apoio Pedagógico de Ciências da SME, Cristina Borba, o projeto tem caráter intermunicipal. Dessa forma, irá abranger nove escolas do município de Londrina e outras três unidades de municípios vizinhos, que ainda serão definidos, totalizando 12 unidades escolares que possuem hortas.

O projeto receberá montante de R$ 20 mil, valor que será aplicado para automatizar o sistema de irrigação das hortas escolares de Londrina e região, possibilitar a elaboração de um sensor de chuva e ainda a criação de um software ou website. “O projeto irá contemplar toda uma formação técnica e pedagógica com esses professores que trabalham com as hortas; terá a criação de um website ou software que irá reunir orientações e informações sobre questões como pragas e doenças, por exemplo, além de trocas de experiências entre os professores envolvidos com o trabalho das hortas”, explicou Borba.

Inteligência artificial

O agrônomo Paulo Roberto Guilherme, técnico da Secretaria Municipal do Ambiente (SEMA) cedido para a Educação, explicou que o objetivo de automatizar o sistema de irrigação e a elaboração dos sensores de chuva possibilitará a economia de água e cuidados com o solo. “O sensor de chuva vai ser tratado junto com a automação da irrigação. A proposta é que o sensor de chuva possibilite, por exemplo, a economia de água e o cuidado com o solo, para que ele não fique encharcado e seja prejudicado, uma vez que o sensor vai levar em consideração a umidade do solo”, disse.

Paulo Roberto comentou, ainda, que a criação do website ou software possibilitará aos professores que trabalham com as hortas o acesso a informações e novidades a respeito de procedimentos técnicos, plantação e outros. “Nesse website, os professores vão poder tirar dúvidas sobre espaçamento, adubação, quais sementes podem ser plantadas, por exemplo. Será um sistema para interação com todas as escolas que possuem hortas”, informou.

Caráter educativo

As hortas inseridas no ambiente escolar são um importante recurso pedagógico, como destaca a professora Cristina Borba, da SME. “A horta no espaço escolar une a teoria e a prática de forma contextualizada e possibilita o trabalho em equipe, cooperação, autonomia e responsabilidade entre os envolvidos. Possibilita abordar temas de Educação Ambiental e da Educação Alimentar e Nutricional de forma transversal e integradora. A horta desperta nos estudantes uma relação diferente com os alimentos, seja por meio do seu contato, do manejo ou pelas experiências e conhecimentos proporcionados” finalizou.

Luana Souza/NCPML

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