Técnicos pedagógicos do Departamento de Educação Especial (DEE) debateram a construção de uma política de fortalecimento do atendimento ofertado pela Secretaria de Estado da Educação aos estudantes surdocegos. A reunião aconteceu no auditório da Secretaria, em Curitiba, e reuniu técnicos pedagógicos do Departamento de Educação Básica (DEB), da Educação de Jovens e Adultos (DEJA), Departamento de Gestão Escolar (DGE) e profissionais surdos, cegos, surdocegos e pesquisadores da área.
Durante a palestra os funcionários tiveram a oportunidade de conhecer melhor sobre as especificidades da surdocegueira e suas alternativas de comunicação. O objetivo do encontro foi estruturar e expandir a proposta de atendimento e oferecer a capacitação aos novos professores que atuam na área.
A Secretaria de Estado da Educação já atende estudantes surdocegos que recebem o Atendimento Educacional Especializado/AEE de um professor guia-intérprete, profissional responsável pela intermediação entre o estudante e professor em sala de aula. No contraturno os alunos recebem atendimento complementar à escolarização e participam de atividades pedagógicas em Centros de Atendimento Especializados (CAEs) da surdocegueira.
Nos CAEs os estudantes participam de atividades especializadas, como orientação e mobilidade da vida autônoma, por exemplo. “Há necessidade de identificar às especificidades do estudante surdocego, desde a Educação Infantil num trabalho integrado com a rede municipal para o desenvolvimento de um trabalho mais efetivo que assegure a esse estudante a qualidade de ensino de vida e autonomia social”, frisou Marisa Feitosa, chefe da educação especial da Secretaria. “O objetivo final é definir os parâmetros que irão orientar o trabalho pedagógico no atendimento a esses estudantes”, concluiu Marisa.
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