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Bendito aquele que vem em nome do Senhor!

(Boa Nova, segundo Lucas, 13:35)

Em Como Vencer o Sofrimento (1990), explico que não se deve temer a Dor, porque ela é a libertação da Alma. Todavia, é preciso saber valorizar os ensinamentos de que ela dispõe para nos oferecer em nossa jornada.

Acerca de tão relevante assunto, o poeta brasileiro Cruz e Sousa (1861-1898), em Moradias de Luz, pela psicografia de Chico Xavier (1910-2002), trouxe-nos inspirado soneto:

 “Sobre a dor

 “Suporta calmo a dor que padeceres,

“Convicto de que até dos sofrimentos,

“No desempenho austero dos deveres,

“Mana o sol que clareia os sentimentos.

“Tolera sempre as mágoas que sofreres,

“Em teus dias tristonhos e nevoentos;

“Há reais e legítimos prazeres

“Por trás dos prantos e padecimentos.

 “A dor, constantemente, em toda a parte,

“Inspira as epopeias fulgurantes,

“Nas lutas do viver, no amor, na arte;

 “Nela existe uma célica harmonia

“Que nos desvenda, em rápidos instantes,

“Mananciais de lúcida poesia”.

(Os destaques são meus.)

De nada nos terá sido proveitoso o sofrimento se dele não tivermos absorvido as lições eloquentes.

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.

paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com

Serviço — E-book A Esperança não morre nunca (Paiva Netto). Você pode baixar gratuitamente o livro digital e/ou audiolivro acessando www.paivanetto.com/esperanca

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