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Tailan Oliveira, 24, é um ator que não possui prestígio “global”, mas poderíamos dizer que, se tratando de talento, não está muito longe dos artistas que circulam pelo pátio do Projac, famoso lugar onde ficam os estúdios da rede Globo.

Morador da cidade de Kaloré, norte do Paraná, Tailan começou sua carreira aos quinze anos com participações em teatros promovidos pela sua escola. Segundo ele, foi lá que a paixão pela interpretação começou. “O teatro me incentivou muito a seguir esta carreira, aliado com o fato de que sempre gostei de novelas, foi despertando em mim esse desejo de querer atuar”, comenta.

Inspirados em atores mundialmente conhecidos como Johnny Depp e Meryl Streep, Tailan, que nessa época de escola não tinha frequentado um teatro ainda, passa a se envolver mais com a arte, interpretando em suas primeiras peças. “No teatro eu já fiz muita coisa. A Margem da Vida, A Herança do Tio Jhijo, Os três Mosqueteiros, O Rapto de Zézinho, Fantoches, Volta ao Mundo, Décadas. Enfim, são alguns dos trabalhos que já realizei. O último foi a comédia Fora do Normal, que também fiz a direção da peça, juntamente com Durvalino Augusto”, explica.

Contestado pela família quando despertou o desejo de atuar, hoje Tailan tem o apoio de todos. “No começo a família não gostava muito da ideia de ser ator, mas sempre respeitaram a minha decisão, minha mãe foi quem mais me apoiou”.

Foco e dedicação não faltam para Tailan. “Meu objetivo neste momento é me dedicar e focar em uma proposta que eu tenho fora do país, e aproveitar as oportunidades que meu filme está proporcionando para minha carreira”, comenta.

Filme

A Sombra é um filme de terror e suspense. A história gira em torno de uma entidade que vive rondando o personagem principal.

O personagem principal, interpretado por Tailan, tem uma vida tranquila, até o momento que decide se mudar para casa onde os pais viveram, antes de morrer. Com o tempo ele descobre que, no passado, a mãe tinha sido assassinada por seu pai. A partir deste momento o personagem sente-se inseguro e perturba-se com uma ‘presença’ constante de alguém.

“Foi incrível poder tirar do papel tudo aquilo que eu sonhei fazer um dia. Fiz do jeito que eu queria, como eu queria. É um processo difícil e longo, mas é muito gratificante ver o resultado de tanto trabalho”, avalia.

Prêmio

Promovido pela Fundação Mundo Ciudad, “Prêmios Latinos” é um impulso para promover a cultura cinematográfica e da música ibero-americana.

No evento, realizado na cidade de Marbella, na Espanha, Tailan levou o prêmio de melhor curta-metragem de terror.

“Ganhar este prêmio foi muito importante, porque além de ser um reconhecimento do meu trabalho, ele dá oportunidade de outras pessoas me conhecerem e ver o que eu faço. Ganhei mais visibilidade no Brasil, mas também na Espanha. Eu fico muito feliz de ter alcançado isso”, conclui.

A história de Tailan nos mostra que não é preciso ter “status global” para ter o talento reconhecido, basta fazer tudo com empenho, dedicação e não deixar de sonhar aconteça o que acontecer.

#JornalUnião

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