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O Londrina Vôlei, que agora conta com a medalhista olímpica Sassá, disputará a Superliga C Feminina, em novembro, principal competição de clubes do voleibol brasileiro

O Londrina Vôlei, novo time de voleibol feminino de Londrina, se apresentou ao prefeito Marcelo Belinati, em seu gabinete, ontem (12). A equipe entrou para a elite do vôlei nacional, pois disputará a Superliga C Feminina, de 4 a 11 de novembro de 2022, terceira divisão do Campeonato Brasileiro de Voleibol Feminino, a principal competição de clubes do voleibol brasileiro organizada pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). A equipe também vai disputar o Campeonato Paranaense Série B.

Outra grande novidade é a nova integrante do time, a medalhista olímpica Sassá. A jogadora, de 39 anos, começou a se destacar em 2001, quando conquistou o mundial juvenil pela seleção brasileira. No ano seguinte, recebeu sua primeira chance na equipe adulta e, em 2004, fez a sua estreia em Jogos Olímpicos. No entanto, a tão sonhada medalha só veio quatro anos depois, em Pequim 2008. Com uma medalha olímpica, cinco títulos mundiais e quatro nacionais na carreira, Sassá não cansa de empilhar troféus no vôlei feminino e promete ser destaque no time de voleibol feminino de Londrina.

O projeto do voleibol londrinense será desenvolvido em parceria com a Prefeitura de Londrina, por meio da Fundação de Esportes de Londrina (FEL). O Londrina Vôlei conta com patrocínio da Prefeitura, por meio do Fundo Especial de Incentivo a Projetos Esportivos (Feipe), que destinou R$ 480 mil ao time em 2022. O Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) e a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Tecnologia são parceiros no processo de constituição do novo time de vôlei.

A equipe é formada pelas 12 jogadoras: Sassá, Flávia, Marusa, Luana Luciano, Luana Magalhães, Letícia, Luísa, Julia, Giovanna, Maria Clara, Paloma e Milla. Na comissão técnica, Juliano Trindade (técnico), Ivomary Ramos (assistente técnica) e João Alexandre (assistente técnico).

O voleibol é o segundo esporte mais praticado no Brasil, com aproximadamente 16 milhões de brasileiros praticando a modalidade. Em Londrina não é diferente, pois o voleibol é o segundo esporte com maior média de público nos últimos anos. A Superliga B de 2018 foi a última edição em que Londrina participou de competições nacionais. O Ginásio de Esportes Professor Darci Cortez (Moringão) sediou jogos com mais de 4.500 espectadores, além de transmissões em rede nacional de televisão.

O prefeito Marcelo Belinati deu boas-vindas às atletas e comissão técnica. “Torço muito por este time, não tenho dúvidas de que é um projeto vitorioso, que vai ter sucesso. Nós acreditamos no esporte, por isso mais do que dobramos o orçamento da FEL, seja no alto rendimento, seja para estimular a atividade esportiva como um meio de inclusão social. Atualmente, temos centenas de projetos espalhados por toda Londrina. Também temos feito um trabalho de revitalização de quadras e campos, estamos fazendo a reforma do Moringão, e este time vem para coroar este momento”, afirmou.

O técnico do time, Juliano Trindade, contou que o Londrina Vôlei conta com atletas do município, que saíram para jogar fora do país ou do estado e que agora estão voltando para o projeto, e jogadoras de fora. “A Sassá promete contribuir bastante com a qualidade técnica da equipe. Acreditamos que ela vai entregar tudo e mais um pouco, pois isso já está acontecendo nos treinamentos. Além disso, dentro do esporte, ela tem muito a contribuir como pessoa, pois pudemos ver que ela é um ser humano sensacional e, por isso ela, tem muitos valores para passar para as nossas crianças”, apontou.

De acordo com Trindade, que já soma 25 anos de beira de quadra e passagens em equipes de Cascavel, Campo Grande e Maringá, a equipe está treinando há quase três semanas. “Nós vamos participar da Superliga C e queremos, também, sediar esta competição, por isso entraremos com um pedido junto à CBV para trazê-lo a Londrina”, relatou.

O presidente da FEL, Marcelo Oguido, ressaltou que o Londrina Vôlei é um projeto que a fundação acredita. “Fizemos um ajuste no Feipe, para dar este incentivo ao time, acreditando em seu potencial. É uma nova história, o Londrina Vôlei vem para fazer diferença e estaremos sempre à disposição para dar o apoio necessário, dentro das nossas condições. Acreditamos que, com este trabalho em conjunto, teremos muito sucesso”, expôs.

A medalhista olímpica e nova integrante de equipe, Sassá, disse que a expectativa para o novo time é muito grande. “Agradeço a Prefeitura, FEL e apoiadores, pois sabemos que é muito difícil fazer esporte no Brasil. Por isso, conseguir patrocínios e apoiadores é muito importante. Cada jogadora tem um sonho e, com essas apostas, conseguimos estar cada vez mais perto deste sonho. Estamos muito felizes em representar a cidade de Londrina e nosso objetivo principal é voltar a elevar o nome de Londrina no cenário nacional do vôlei”, enfatizou.

Sassá contou que este é o seu terceiro ano integrando um projeto do zero. “Particularmente isso é algo que me motiva muito, porque poder passar essa experiência para as atletas mais novas e conquistar novos objetivos, dentro de uma cidade como Londrina, que é apaixonada pelo vôlei, me motiva ainda mais. Com relação à Superliga C, sabemos que temos que trabalhar pesado, não é uma competição fácil, pois ela tem uma etapa onde somente uma equipe se classifica. Mesmo assim, temos total confiança na comissão técnica e em nosso time, que conta com jogadoras de qualidade”, destacou.

Projeto Social

O Londrina Vôlei transforma a vida de crianças, por meio do esporte, há anos, executando um projeto social que é uma contrapartida do Feipe. Atualmente, o projeto conta com 210 crianças e adolescentes na quadra e na areia. Neste ano, com o fortalecimento e apoio das atividades no adulto, a meta é atender mais de 300 crianças e adolescentes.

O projeto conta com parceria de empresas para beneficiar, gratuitamente, os alunos que se destacam em assiduidade, disciplina e performance durante as aulas de vôlei. Atualmente, os benefícios são: aulas em escolas particulares, vagas para aulas de inglês e academia esportiva.

São 220 horas mensais dedicadas a crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos. O grande desafio de 2022 é levar o time para o Campeonato de Jogos Escolares. As aulas são realizadas em dois locais, em dias e horários diferentes, para que os alunos tenham disponibilidade para os treinos.

 “A parte social é muito importe, pois por meio deste tipo de projeto conseguimos descobrir talentos que se tornam atletas de ponta de seleção brasileira. O trabalho social, de base, faz toda a diferença”, enfatizou o presidente da FEL, Marcelo Oguido.

Entre os presentes na solenidade realizada no gabinete do prefeito Marcelo Belinati estiveram o secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Tecnologia, Marcelo Canhada; Markão Kareca, jornalista e diretor da Agência Markão Kareca; apoiadores e patrocinadores da equipe.

NCPML

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