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No dia seguinte após o anúncio da sociedade, Folks Pub recebeu mais de 300 contatos de interessados em abrir novas unidades da marca

Há duas semanas, o cantor e compositor de sertanejo universitário Thiago Brava causou rebuliço nas redes sociais ao pedir dinheiro emprestado ao seu amigo Gusttavo Lima. Apesar do tom de brincadeira, muita gente levou o assunto a sério, acreditando que o artista estaria mesmo enfrentando problemas financeiros.

A prova de que tudo não havia passado de uma piada não demorou a aparecer. Há alguns dias, Thiago Brava foi anunciado como novo sócio e codiretor de expansão do Folks Pub – rede de franquias de bares voltado ao público sertanejo.

Autor do hit “Dona Maria”, Thiago de Morais Ramos – nome de batismo – é um relevante influenciador digital, com 2,1 milhões de seguidores no Instagram, outros 2,1 milhões no YouTube, 2,6 milhões de fãs no Facebook e 152 mil no Twitter. Só no primeiro dia após o anúncio da sociedade com o cantor, mais de 300 investidores procuraram a rede com interesse de abrir novas unidades do pub no País.

O ingresso de Thiago Brava no quadro de sócios do Folks Pub segue uma trilha adotada recentemente por outras marcas, que passaram a contar com celebridades atuando não apenas como garotos-propaganda, mas de alguma forma envolvendo-se na criação de estratégias e na gestão das marcas. O caso que ganhou maior destaque foi o da cantora Anitta, por exemplo, que chegou ao conselho de administração do Nubank.

Mas não é o único. Outras famosas que conquistaram postos corporativos foram as atrizes Marina Ruy Barbosa (codiretora de coleções de joias da Vivara) e Taís Arújo (embaixadora do BV, ex-Banco Votorantim), a cantora Iza (diretora criativa da marca de calçados esportivos Olympikus) e a ex-BBB Manu Gavassi (chefe de conteúdo da Tanqueray).

Ambiente rústico une elegância e animação

Fundado em junho de 2014, na cidade de Londrina (PR), um dos berços do chamado sertanejo universitário, o Folks Pub conta hoje com unidades em Londrina, Sorocaba, Campinas e São Paulo. Os fundadores são três jovens empreendedores, que planejavam desenvolver uma experiência única e divertida para os fãs do gênero sertanejo.

A proposta é unir a elegância das public houses britânicas com a energia das baladas brasileiras. O modelo baseia-se em casas pequenas e intimistas, que recebem como atrações cantores promissores. Em um ambiente rústico, com uma atmosfera animada, oferece um cardápio de cervejas, drinques personalizados e petiscos.

O interior, decorado com referência aos clássicos filmes de velho oeste e os móveis e objetos em madeira alinhados ao palco próximo ao público, formam o clima acolhedor e intimista. Os drinks originais, a música ao vivo e o ambiente propício a interações sociais, atraem adultos, jovens e universitários que buscam se divertir com os amigos ao som de um dos ritmos mais populares no Brasil.

Franquia oferece dois modelos de negócios

A expansão por meio do franchising se iniciou cerca de um ano antes da pandemia, mas acabou protelada exatamente em razão da crise sanitária e da necessidade de afastamento social. Mesmo assim, duas franquias foram vendidas no período, mas acabaram não abrindo por conta das restrições sanitárias. Agora, o Folks Pub fará a inauguração dessas duas unidades nos próximos meses, em Foz do Iguaçu (PR) e Goiânia (GO).

O pub na capital goiana, aliás, tem como sócio o próprio cantor Thiago Brava. “Estamos retomando a expansão e muito animados com as perspectivas”, afirma Pedro Elero, sócio e CEO da marca. “Acreditamos que exista uma demanda represada depois do período de isolamento causado pela covid.”

A meta da empresa é abrir mais sete  unidades nos próximos 12 meses e, em até 10 anos, alcançar 100 franquias, que vão gerar 13 mil empregos. As principais praças-alvo para a expansão são Santa Catarina (Balneário Camboriú  e Florianópolis), Minas Gerais (Uberaba, Uberlândia e Belo Horizonte), Paraná ( Maringá e Curitiba, São Paulo (Bauru e Piracicaba) e Brasília.

Segundo Pedro, o perfil dos franqueados é formado por jovens entre 30 e 40 anos, que de alguma forma atuam ou estão inseridos no mercado de entretenimento – os primeiros franqueados eram frequentadores do pub –, pessoas com perfil comercial, administrativo e operacional. O ideal, explica, é que o franqueado tenha alguma dessas características e contrate alguém complementá-lo na execução das outras funções.

A franquia oferece dois modelos de negócios: o Premium, para cidades acima de 300 mil habitantes, com investimento aproximado de R$ 1 milhão; e o Container, para cidades com até 300 mil habitantes, com custo aproximado de R$ 700 mil. No caso deste último, a vantagem é que o franqueado pode mudar de ponto sem perder o investimento na adequação do imóvel.

Gustavo Teixeira/Asimp

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