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A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou ontem (23) o projeto que estabelece 24 de maio como o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esquizofrenia. Caso não haja recurso, o PL 3.202/2019 seguirá para análise da Câmara dos Deputados.

A esquizofrenia é um transtorno descrito pela psiquiatria como uma série de sintomas que afetam o modo como uma pessoa pensa, sente e age, consistindo em grave desestruturação psíquica que leva à perda da capacidade de integração de sentimentos com pensamentos.

Do senador Flávio Arns (Rede-PR), a proposição prevê que durante a celebração as entidades públicas e privadas promovam ações voltadas à temática desse transtorno, abrangendo os direitos e a dignidade da pessoa com esquizofrenia, a contribuição a sua inclusão na sociedade, o combate aos estereótipos e preconceitos e o tratamento adequado à doença.

O senador citou dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), de abril de 2018, mostrando que a esquizofrenia acomete 21 milhões de pessoas no mundo inteiro. Geralmente, o diagnóstico surge no fim da adolescência e início da vida adulta. Na faixa etária de 15 a 35 anos, a estimativa é de que 1% da população mundial seja acometida pelo transtorno, esclareceu Arns.

Para ele, além dos desafios causados pelas características próprias da doença, há a necessidade de se superar as barreiras da discriminação no meio social. A sociedade precisa saber que o tratamento envolve medicamentos, psicoterapia, terapias ocupacionais e a conscientização da família, que absorve a maior parte das tensões geradas pela doença, defendeu Arns. A esquizofrenia não tem cura, mas permite à pessoa por ela acometida ter uma vida normal, produtiva e integrada à sociedade por meio de tratamento adequado com medicamentos e apoio psicossocial, justificou.

— Por que um dia nacional? Porque é um dia de parada, um dia de reflexão, de sensibilizar a comunidade, de chamar a atenção do pais para essa necessidade — explicou.

A senadora Zenaide Maia (Pros-RN) leu o relatório do senador Eduardo Girão (Podemos-CE).

— Não há dúvida de que a consciência da sociedade brasileira sobre a esquizofrenia, e os outros tipos de transtorno mental, precisa ser ampliada e aprofundada. Há muita incompreensão, preconceito e desconhecimento sobre os transtornos psíquicos, sendo importante que as instituições públicas e privadas, especialmente as relacionadas à saúde mental, estabeleçam canais de comunicação com a população sobre o assunto — declarou Zenaide.

A senadora informou ainda, segundo dados do relatório, que a esquizofrenia é uma das doenças mentais mais graves e com estimativas de que alcance cerca de 1% da população. E destacou que a doença se manifesta principalmente na adolescência.

Agência Senado

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