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O caminhoneiro Elenilson José Lopes, de Telêmaco Borba, foi o primeiro paranaense a renovar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) com o exame toxicológico obrigatório. Desde que a Lei Federal 13.103/2015 entrou em vigor, em 2 de março, o exame para detecção de consumo de substâncias psicoativas é exigido para quem vai tirar ou renovar carteira nas categorias C, D e E. Desde então, cerca de 7,5 mil paranaenses entraram com processos para conseguir o documento.

Lopes demorou 15 dias para concluir o processo e já recebeu a nova CNH. Ele conta que não enfrentou problemas para agendar a coleta, que é rápida e indolor. O exame toxicológico é feito com a coleta de fios de cabelo, pelos ou unha. “No Detran, eles me orientaram que eu deveria fazer o exame. Procurei um laboratório e, como na minha cidade ainda não tinha, fui até Ponta Grossa, que fica a uma hora e meia de viagem. Foi rápido, agendei pelo site”, disse.

Telêmaco Borba agora tem um ponto de coleta e os moradores não precisam mais se deslocar para fazer o exame. No caso de Lopes o resultado chegou em dez dias. “Levei a cópia para o médico credenciado ao Detran no exame de saúde física e mental e fiz o restante do processo normalmente. Agora é só esperar a CNH chegar em casa”, disse ele.

LABORATÓRIOS - O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) credenciou seis laboratórios em todo País para serem responsáveis pela rede de coleta. O Detran estima que pelo menos 130 cidades do Estado contam com postos capacitados para fazer o exame.

“Queremos que as questões técnicas sejam solucionadas entre os laboratórios e o Denatran, sem que o usuário seja prejudicado”, destacou o diretor-geral do Detran, Marcos Traad. “Acredito que os valores serão estabilizados, os prazos ficarão menores e teremos mais unidades de coleta disponíveis com o tempo. Enquanto isso, estamos em diálogo com o Denatran e os legisladores para sugerir melhorias.”

O Detran entrou em contato com algumas unidades coletoras para traçar um cenário de como está a procura pelo exame. Muitas estão recebendo mais pedidos que o esperado e tiveram que solicitar mais kits de coleta, que vêm dos Estados Unidos.

Os laboratórios também disponibilizaram telefones com ligações gratuitas para responder dúvida dos motoristas e indicar pontos de atendimento mais próximos.

Assessoria/Detran

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