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En viernes (3) la Comisión de Educación, Cultura, Ciencia, Tecnología y Deportes del Parlamento del MERCOSUR realizó una Charla virtual sobre la Experiencia recabada en Argentina al respecto de la Ley Micaela impulsada en ese país.

La Ley Micaela establece la capacitación obligatoria en género y violencia de género para todas las personas que se desempeñan en la función pública, en los poderes Ejecutivo, Legislativo y Judicial de la Nación. Se llama así en conmemoración de Micaela García, una joven entrerriana de 21 años, militante del Movimiento Evita, que fue víctima de femicidio en manos de Sebastián Wagner.

Esta charla fue dictada por la Decana de la Facultad de Humanidades de la Universidad Nacional de Misiones; Magister Gisela Spaciuk quien comenzó explicando sobre el origen y el alcance de esta Ley.

Spaciuk contextualizó esta Ley en el punto por el cual la problemática que abarca la Ley Micaela cobró volumen crítico en la sociedad y que debía ser abordado por el Estado y el mismo debe hacerse presente para buscar soluciones al mismo. “Estas violencias eran antes tomadas como cuestiones privadas, propias de cada hogar. Cuando se entendió y asumió que la violencia a la mujer afecta a la sociedad y la democracia, esta discusión pasó al ámbito de lo público”.

Seguidamente, explicó cómo a través de esta Ley y del contexto en el que las cuestiones de género cobraron preponderancia, también sirvieron de plataforma para las Leyes de paridad de género en las Legislaturas como forma de promover y buscar soluciones.

Por su parte, la Parlamentaria Cecilia Britto expresó que “la paridad numérica no garantiza paridad sustantiva, y además enfatiza el hecho que es el ejercicio de poder patriarcal quien decide qué estereotipo de mujer accede a los cargos.”

Continuó Spaciuk diciendo que “Si podemos ir incorporando las cuestiones de género en nosotros mismos y en los espacios que ocupamos, comenzarán allí los cambios en la sociedad. Entendiendo que hay complejidades, avances y retrocesos en este proceso de reconversión. Este no es un proceso armónico, de debate.”.

Finalizó explicando la importancia de la Ley Micaela, en que habilita la creación de espacios donde se dialogue para continuar el proceso de reconversión hacia una verdadera perspectiva de género y contra las distintas formas de violencia de género.

El Parlamentario Mario Metaza hizo uso de la palabra explicando que también la falta de interés de los hombres en estas temáticas es clave en las dificultades que se encuentran para lograr cambios.

Asimismo, la Parlamentaria Fernanda Gil Lozano enfatizó el trabajo realizado en el PARLASUR en toda esta temática de la agenda de género. “Las mujeres, a través de la disidencia podemos incidir. No dar el brazo a torcer es también una forma de lucha. Debemos imponer nuestros temas”, dijo Lozano.

El Parlamentario Vanossi hizo patente y enfático su apoyo a la Ley Micaela y “El incumplimiento de la misma debe ser realmente sancionado. Mi prédica es sobre la efectividad.”

La Presidenta de la Comisión de Educación del PARLASUR, Parlamentaria María Eugenia Crichigno (Paraguay), también hizo uso de la palabra expresándose sobre la situación particular de Paraguay y también sobre el hecho de que las mujeres están preparadas y paradas y con condiciones de ocupar los mismos espacios que los hombres.

Finalmente, la Parlamentaria Cecilia Britto explicó como se ha presentado en todos los niveles del MERCOSUR la necesidad de expandir y hacer regional la Ley Micaela.

Participaron de la Charla la Presidenta y Parlamentaria por la Delegación paraguaya, María Eugenia Crichigno, y los Parlamentarios de la República Argentina, Cecilia Britto, Julia Perié, Mario Metaza, Fernanda Gil Lozano, Alejandro Karlen y Jorge Vanossi.

Comissão de Educação do PARLASUL realiza Palestra regional sobre "A experiência da Lei Micaela Argentina"

Na sexta-feira (3) a Comissão de Educação, Cultura, Ciência, Tecnologia e Esportes do Parlamento do MERCOSUL realizou uma Palestra virtual sobre a Experiência acumulada na Argentina a respeito da Lei Micaela impulsada nesse país.

A Lei Micaela estabelece a capacitação obrigatória em gênero e violência de gênero para todas as pessoas que se desempenham na função pública, nos poderes Executivo, Legislativo e Judicial da Nação. Se chama assim em comemoração de Micaela García, uma jovem de Entre Rios de 21 anos, militante do Movimento Evita, que foi vítima de feminicídio a mãos de Sebastián Wagner.

Esta aula foi ditada pela Decana da Faculdade de Humanidades da Universidade Nacional de Misiones,Magister Gisela Spaciuk, quem começou explicando sobre a origem e o alcance desta Lei.

Spaciuk contextualizou esta Lei pelo qual a problemática que abarca a Lei Micaela cobrou volume crítico na sociedade e que devia de ser abordado pelo Estado e este deve estar presente para buscar soluções a mesma. “Estas violências eram antes tomadas como questões privadas, próprias de cada casa. Quando se entendeu e assumiu que a violência em contra da mulher afeta à sociedade e à democracia, essa discussão passou ao âmbito público”.

Seguidamente, explicou como através desta Lei e do contexto no qual as questões de género cobraram preponderância, também serviram de plataforma para as Leis de paridade de gênero nas Legislaturas como forma de promover e buscar soluções.

Por sua parte, a Parlamentaria Cecilia Britto expressou que “a paridade numérica não garante paridade substantiva, e ademais enfatiza o fato que é o exercício de poder patriarcal que decide qual estereótipo de mulher pode assumir aos cargos.”

Continuou Spaciuk dizendo que “Se podemos ir incorporando as questões de gênero em nós mesmos e nos espaços que ocupamos, começarão ali as mudanças na sociedade. Entendendo que há complexidades, avanços e retrocessos neste processo de reconversão. Este não é um processo harmônico, de debate.”.

Finalizou explicando a importância da Lei Micaela, em que habilita a criação de espaços onde se dialoga para continuar o processo de reconversão a uma verdadeira perspectiva de género e contra as distintas formas de violência de género.

O Parlamentar Mario Metaza fez uso da palavra explicando que também a falta de interesse dos homens nestas temáticas é uma questão chave nas dificuldades que se encontram para conseguir mudanças.

Assim mesmo, a Parlamentar Fernanda Gil Lozano enfatizou o trabalho realizado no PARLASUL em toda esta temática da agenda de gênero. “As mulheres, através da dissidência podemos incidir. Não dar o braço a torcer é também uma forma de luta. Devemos impor nossos temas”, disse Lozano.

O Parlamentar Vanossi fez patente e enfático seu apoio à Lei Micaela e “o incumprimento da mesma deve ser realmente sancionado. Minha prédica é sobre a efetividade.”

A Presidenta da Comissão de Educação do PARLASUL, Parlamentar María Eugenia Crichigno (Paraguai), também fez uso da palavra se expressando sobre a situação particular do Paraguai e também sobre o fato de que as mulheres estão preparadas e com condições de ocupar os mesmos espaços que os homens.

Finalmente, a Parlamentar Cecilia Britto explicou como tem se apresentado em todos os níveis do MERCOSUL a necessidade de expandir e fazer regional a Lei Micaela.

Participaram da Palestra a Presidenta e Parlamentar pela Delegação paraguaia, María Eugenia Crichigno, e os Parlamentares da República Argentina, Cecilia Britto, Julia Perié, Mario Metaza, Fernanda Gil Lozano, Alejandro Karlen e Jorge Vanossi.

Agência Parlasul

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