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Como parte das atividades do Movimento Outubro Rosa, que chama a atenção para ações de prevenção ao câncer de mama, o Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) divulga nesta sexta-feira (14) um perfil das mulheres no trânsito. Dados mostram que elas conquistam a habilitação mais cedo. Das 56 mil CNHs emitidas para elas, nos primeiros nove meses do ano, 63% foram para motoristas com entre 18 e 24 anos. 

“As mulheres demostram um comportamento cuidadoso e prudente ao volante, sendo mais cautelosas que os homens. Esse cuidado também é necessário na saúde e a prevenção e o diagnóstico precoce podem salvar vidas”, lembra o diretor-geral do Detran, Marcos Traad. 

Todos os anos, em média, 37 mil condutoras com até 25 anos são habilitadas no Estado. Com o avanço da idade, entretanto, a procura pela 1ª CNH diminui. De janeiro a setembro de 2016, foram 12 mil documentos emitidos para candidatas à habilitação com entre 25 e 34 anos; 5 mil para aquelas com 35 a 44 anos; 2 mil para 45 a 54 anos; e 576 com mais de 55 anos. 

“Os objetivos e valores de vida mudaram e hoje as mulheres têm independência financeira e precisam de alternativas de mobilidade”, explica a psicóloga especialista em trânsito, Salete Coelho Martins. 

Hoje, dos 5.446.996 condutores cadastrados no Paraná, 33% (1,8 milhões) são do sexo feminino e elas cometem menos infrações que os homens: Nos últimos nove meses, eles receberam 44,6 mil multas, contra 15,7 mil notificações recebidas por elas. Ou seja, os motoristas de sexo masculino responderam por 74% das infrações cometidas no Estado em 2016. 

CATEGORIA - A maioria das habilitadas paranaenses (69%) possuem CNH categoria B, para conduzir automóveis. Aproximadamente 27% das mulheres têm habilitação do tipo AB, para carros e motos, e apenas 0,59% tem o documento para conduzir veículos pesados. 

INDEPENDÊNCIA - A estudante Caroline Cordeiro, de Curitiba, conta que conquistou a CNH com 20 anos, enquanto a mãe só passou pelo processo de habilitação aos 40 anos. “A minha sequer pensava em tirar a carteira antes, porque na juventude dela nunca teve incentivo da família. Já no meu caso foi natural pensar em dirigir, ser independente quanto a isso”, compara.

Para a esteticista Beatriz Meneguello Almeida, hoje com 22 anos, ter a CNH aos 18 foi essencial. “Eu comprei um carro junto com a minha mãe e, com isso, posso ir trabalhar, estudar e passear, sem depender dos outros”, diz.

AEN

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