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O Paraná teve, em 2017, o melhor saldo de empregos dos últimos três anos e boa parte desse resultado se deve ao setor de frigoríficos. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, mostram que o setor contratou, já descontadas as demissões, 4.799 pessoas com carteira assinada no Estado no ano passado.

O Paraná liderou a geração de vagas do setor no País. Pelo menos 31% das contratações na área foram feitas no mercado paranaense.

Em 2017, o Estado fechou o ano com saldo total (diferença entre admitidos e demitidos) de 12.127 vagas em todas atividades econômicas. Foi o primeiro ano de resultado positivo desde 2014, quando o saldo havia sido de 39,8 mil empregos. Nessa conta, pesaram positivamente os saldos da indústria da transformação (7.396), dos serviços (7.752), do comércio (3.899) e da agropecuária (917).

Na indústria de processamento de aves e suínos, novos investimentos e exportações garantiram o ritmo forte de contratações. Os frigoríficos seguiram ganhando espaço nos últimos anos mesmo com a desaceleração da economia brasileira, de acordo com Suelen Glinski Rodrigues dos Santos, economista do Observatório do Trabalho, da Secretaria de Estado da Justiça, Trabalho, e Direitos Humanos. “O setor teve resultados positivos mesmo durante a crise e segue com volume alto de contratações”, diz.

O Paraná é atualmente o maior produtor e exportador de frango do País. Em 2017, as exportações paranaenses de frango somaram US$ 2,52 bilhões, 8,6% mais do que em 2016 (US$ 2,32 bilhões). Os frigoríficos estão concentrados em municípios da região Oeste do Paraná.

OUTROS SETORES - Outra atividade em destaque da indústria foi a fabricação de fogões, refrigeradores e máquinas de lavar e secar para uso doméstico, com saldo de 955 empregos. “Foi o melhor desempenho do setor no País e ajudou a colocar o município de Pato Branco em 1º lugar entre as cidades que mais geraram vagas no ano passado”, afirma Suelen Glinski . Em Pato Branco funciona a fábrica da Atlas Indústria de Eletrodomésticos.

Para a indústria automotiva, o ano passado foi de retomada das contratações. As exportações e a melhora do consumo no mercado interno fizeram as montadoras abrirem vagas. O saldo final foi de 1.409 contratações no Estado. “Foi o segundo melhor desempenho do País, atrás apenas de Pernambuco” diz. “Só a título de comparação, São Paulo, principal polo automotivo do País, fechou o ano com um saldo negativo de 1.899 vagas em 2017”, acrescentou.

AEN

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